julho 30, 2007

Sete maravilhas do Rio



Tudo bem. Eu sei que concorrer com belezas naturais como a Lagoa Rodrigo de Freitas, o Pão de Açúcar, a Serra dos Órgãos ou ainda com as belezas esculpidas pela arquitetura como a Ilha Fiscal, o Museu de Arte Contemporânea ou até a Candelária é complicado, mas não custa dar uma forcinha para o Parque Nacional do Itatiaia, né? Tanto que redigimos um release e enviamos à imprensa. A foto (belíssima por sinal) é do meu amigo Airton Soares.

Não deixem de votar. http://www.7maravilhasdorio.com.br/

Parque Nacional disputa título de uma das sete maravilhas do Rio


O Parque Nacional do Itatiaia, onde está localizado o Pico das Agulhas Negras - o ponto mais alto do Estado com seus 2.791 metros de altitude - pode ser escolhido como uma das Sete Maravilhas do Rio. O Parque, que acaba de completar 70 anos e foi o primeiro a ser criado no Brasil, tem parte de seu território no município de Resende e foi indicado, junto com outros 29 monumentos do Estado para concorrer ao título de uma das sete maravilhas do estado. A primeira etapa da eleição começou no último domingo, dia 29, e vai até às 18 horas do próximo dia 23. Para votar, basta entrar no site http://www.7maravilhasdorio.com.br/.
De acordo com os organizadores da campanha - lançada pelos jornais “O Globo”, “Extra” e “Expresso” - os locais que participam do concurso foram selecionados por 11 jurados, que analisaram uma lista com 50 pontos turísticos do Estado. A partir de agora, o público vai escolher seus sete preferidos e a primeira listagem com os 15 mais votados será divulgada no dia 26 de agosto quando terá início a segunda etapa da campanha. A votação termina no dia 19 de setembro e no dia 23 a relação completa com as Sete Maravilhas do Rio será divulgada no site da campanha e nos jornais.
Para a diretora de Turismo da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Roberta Dias, o setor turístico não só de Resende, mas de toda a região das Agulhas Negras, tem muito a ganhar com a eleição do Parque Nacional / Pico das Agulhas Negras como uma das sete maravilhas. Roberta Dias lembra ainda que este seria um excelente presente para a cidade, já que o resultado final da votação sairá apenas seis dias antes do aniversário de Resende, comemorado em 29 de setembro.
- O Parque Nacional, além de ser lindo, tem uma história importante relacionada à preservação ambiental, pois foi o primeiro a ser criado no Brasil e acaba de completar 70 anos. Sem dúvida, a eleição do local como uma das Sete Maravilhas do Rio seria um presente e tanto para o próprio Parque e para Resende, às vésperas de seu aniversário – observa.

Conheça os concorrentes
Os 30 indicados são: Os Arcos da Lapa; Aterro do Flamengo; Rua das Pedras, em Búzios; Dunas do Peró, em Cabo Frio; Floresta da Tijuca; Fortaleza de Santa Cruz, em Niterói; Igreja da Candelária; Outeiro da Glória; Ilha Fiscal; Ilha Grande, em Angra dos Reis; Jardim Botânico; Lagoa Rodrigo de Freitas; Museu de Arte Contemporânea, em Niterói; Maracanã; Mosteiro de São Bento; Museu Imperial, em Petrópolis; Palácio Gustavo Capanema; Pão de Açúcar; Centro Histórico, em Paraty; Parque Nacional da Serra dos Órgãos / Dedo de Deus, em Guapimirim; Parque Nacional do Itatiaia / Pico das Agulhas Negras, em Resende; Pedra da Gávea; Ponte Rio-Niterói; Praia de Copacabana; Praia de Ipanema; Quinta da Boa Vista; Real Gabinete Português de Leitura; Reserva do Tinguá; Restinga de Marambaia e o Teatro Municipal.

Como votar
Escolher o Parque Nacional do Itatiaia / Pico das Agulhas Negras como uma das Sete Maravilhas do Rio é simples e fácil. Basta entrar no site http://www.7maravilhasdorio.com.br/, e acessar o link “clique aqui e vote”.

Que frio é esse, minha gente?

Estou virando pingüim em Resende.

Pior é que segundo o Instituto Nacional de Metereologia (Inmet) a situação anda complicada. Diz que a temperatura continuará baixa tanto em Resende, quanto em BM City. A mínima é de 9ºC. Mas na minha casa (putz) deve estar uns 5ºC, durante a madrugada então. Haja edredon!

julho 27, 2007

Tô namorando!


Simples, original e linda!

Direto da Turma da Coluna

Eu não resisti... Tive que publicar!

M a l d a d e

Calma, gente.

Maldade com Lula que circula no território livre da internet sobre o caos aéreo.
"Finalmente chegaram a uma conclusão sobre o acidente da
TAM. Foi falha humana de 60 milhões de eleitores."

julho 26, 2007

Se ele entrega a Deus, o que a gente faz?


Lula 'entrega a sorte a Deus' quando entra em avião

Uma semana depois do acidente com o Airbus da TAM no Aeroporto de Congonhas, que deixou 199 mortos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva confessou ontem que tem medo de andar de avião. Ao dar posse ao novo ministro da Defesa, Nelson Jobim, o presidente disse que fazia a confissão publicamente por não ver vergonha nenhuma em se definir como "medroso" quando o assunto é avião.
Foi a segunda vez em que o presidente escancarou esse temor desde o início da crise aérea, há dez meses, quando um Boeing da Gol se chocou com um jato Legacy, deixando 154 mortos. "Toda vez que o avião fecha a porta, eu entrego a minha sorte a Deus", disse Lula. "Eu estou na mão de um comandante que é um ser humano, de uma máquina ultramoderna, mas que é uma máquina, estou na mão de um controlador que diz quando eu devo parar ou não - e estou na mão das intempéries, que nem sempre o ser humano consegue controlar."
Lula comentou que nesses dez meses de crise ficou com cabelos mais brancos. E mais uma vez pediu que as pessoas aguardem o fim das investigações sobre o acidente em Congonhas, condenando julgamentos precipitados e "disputas menores".
Desde o acidente, o Planalto e a oposição travam uma guerra de versões sobre as suas causas. "Não se pode transformar tragédias em penas de morte", conclamou o presidente. "Nós precisamos (...) sofrer menos internamente e aproveitar esses momentos para tirar lições." Lula pediu a Jobim que visite o Aeroporto de Congonhas. Prometeu, ainda, que ele terá os recursos necessários para mudar o sistema aéreo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

julho 25, 2007

O sol abriu

Era cedo quando abri os olhos e pelas frestas da janela veneziana do meu quarto vi que a chuva havia passado, que o tempo nublado tinha sido substituído por um céu azul de nuvens brancas e que o dia seria lindo. Não disse? As previsões até podem falhar – de vez em quando – mas é certo que nada dura para sempre, como diria Sidney Sheldon.

Ainda bem. Por que se tudo fosse previsível, a vida seria uma chatice e cairíamos naquela temida rotina, que nos entorpece como o álcool e nos faz acreditar que apenas aquilo é capaz de nos garantir a felicidade.

É bom descobrir o novo. Descobrir o sol. Ser coberta e aquecida pelos raios dele. Sentir o calor do meio dia e o frescor do final da tarde. As brisas do início da noite e o aconchego da madrugada.

; )

julho 24, 2007

Previsão do tempo: nublado parcialmente claro

Faz frio lá fora e o céu ainda está nublado, mas a nuvem que pairava sobre a minha cabeça, foi embora e amanhã o dia estará claro. Claro como a minha visão sobre o que anda acontecendo no meu entorno. Claro porque eu resolvi tomar, finalmente, uma decisão que vai me garantir ou (pelo menos) possibilitar a minha felicidade.

Relendo o que me faz me feliz, lembrei-me que preciso de pouca coisa, mas por menor que seja, tem que ser palpável, tem que estar ao meu alcance e tem que dizer: eu te amo!

Tem que ser daqueles amores que a gente quer só para andar de mãos dadas.
Só para fazer um carinho no cinema.
Ou apenas para rir. Para rir muito. De tudo e nada!
E para ficar em silêncio, quando apenas o olhar basta e completa.

O amor tem dessas coisas.
Nos faz feliz pelo simples fato de sermos dois.
Faz-nos enxergamos a beleza nas pequenas coisas da vida.
No sorriso de uma criança.
Na brincadeira entre cachorros no campo.
No ir e no vir.

É ele que move o mundo.
E é ele que move a minha vida.
E assim sempre será: o amor puro e verdadeiro.

Amor que faz a temperatura subir e mudar a previsão do tempo passando do nublado para céu aberto, com sol, e muito calor humano. Porque amar nunca é demais!

Insônia

Já faz uma hora que me despedi de meus amigos no MSN, mas não consigo dormir. O Pearl Jam toca insistentemente a música Black, em versão acústica no meu som e, confesso: estou triste. O motivo? Eu sei e isso já me basta. É impressionante que quando eu fico assim, minha fuga é escrever. Para melhorar o cenário, chove lá fora. Chove muito. Talvez sejam as lágrimas que eu não consigo derrubar mais. Talvez...

Só sei que a tristeza toma-me conta e as olheiras amanhã denunciarão a noite mal dormida, os pensamentos imperfeitos, as suposições e a certeza de que preciso abdicar de algo para buscar um novo caminho.

Eu penso demais, mas sempre sei qual a estrada devo trilhar. O problema é que quando encontro uma bifurcação, sempre vou ao sentido contrário e acabo perdida como agora. Perdida entre palavras, letras, sílabas, substantivos e, neste caso, pouquíssimos adjetivos.

Perdida nos meus sonhos. No que já passou e no tempo que não volta mais.

Tenho a sorte - ao menos - de ser geminiana. De conseguir acordar e ver um céu azul, sem essas nuvens que cismam em pairar sobre a minha cabeça, fazendo com que eu coloque em xeque até quem eu sou.

Vou esperar a chuva dissipar e acreditar que amanhã será um novo dia. Um dia que eu consiga compreender melhor o significado de algumas palavras ou - pelo menos - que consiga absorvê-las ou processá-las com mais facilidade.

ZZZzzzzz... Passa da hora de me entregar nos braços de Morfeu.

Amanhã será um lindo dia, se Deus quiser. E ele há de querer!

julho 23, 2007

O seu amor

por Alessandro Alex

"O seu amor me ensina a ser veloz
ser simples
sem vícios
ou notícias ruins
O seu amor me deixa desarrumado
Dá-me um cansaço danado
é carta diária
é coisa rara
O seu amor é sim, poético, intrépido:
é oswaldiano, paulistano; é Mário de Andrade
é Arnaldo Antunes
não tem tempo nem idade
O seu amor tem a cor lilás
tem o branco
é tanto
e faz feliz demais
O seu amor é borboleta
pousou em meu coração pra descansar
virou tatuagem de eterna poesia
pra não parar nem pra respirar
O seu amor trafega em mim
carregado de carinho, é veludo, é seda
vela acesa numa mesa com toalha branca
bordada de estrelas vermelhas
O seu amor me faz sonhar
Possui-me devagar, invadindo meu espaço pelo lado certo
atraca em meu cais sem pedir licença
levando os meus ais
O seu amor é sonoro, jazz no coração
João Donato no piano
Chico César no espelho
é música boa
é coisa à-toa
O seu amor é obra de arte
Ronaldo Auad com Meditativos
Jesse e Tuca na fotografia
Ana Cristina e Orides na poesia
Jack Kerouac no meio-fio
O seu amor é ínicio, é meio e não tem fim
O seu amor começa e acaba em mim".

Mais uma poesia de O rastro da lesma.

Pós-graduação

O curso é em Comunicação Empresarial, mas o que esse povo gosta mesmo é de sentar em uma mesa de bar para tomar um chopp e bater um bom papo. E assim foi a despedida do Chico Paulo, no último sábado, dia 20 - que se não fosse graças a Claudinha (lá da Casa do Chopp) não teríamos uma foto sequer para registrar o momento, já que a lerda aqui esqueceu de carregar a pilha da própria máquina. Coisas de quem tem perda de memória recente mesmo, rs...

Enfim... Publico apenas uma foto aqui no Sorrisos e - como não tenho o e-mail de todos - quem quiser q eu repasse, por favor, deixe no comentário o e-mail que encaminharei todas as fotos. Ok?




Beijocas estaladas ; )

julho 22, 2007

q u e - p r e g u i c i n h a !

Drummond sempre é Drummond. No “poema que aconteceu” ele escreve sobre esses domingos que não acontecem nada, sabe? Ou não acontece nada por pura preguiça mesmo. E hoje estou assim. Após hibernar até às 16 horas, tô com uma vontade de fazer nada (leia isso em “baianês” mesmo, rss...), com uma “lêseraaaa”, rs...



Poema que aconteceu

Carlos Drummond de Andrade

"Nenhum desejo neste domingo
nenhum problema nesta vida
o mundo parou de repente
os homens ficaram calados
domingo sem fim nem começo
A mão que escreve este poema
não sabe o que está escrevendo
mas é possível que se soubesse
nem ligasse".

Mas a preguiça não toma conta completamente desse serzinho aqui. Após um bom filminho é hora de ler o autor que eu descobri (somente agora) e que já estou apaixonada. Descobri Josué Montello. Só para entender: para quem não sabe sou apaixonada por história e, na semana passada, fui surpreendida com o livro “O Baile da Despedida”, que conta a história da grande noite na Ilha Fiscal ou o Adeus a Monarquia. Eu que já era apaixonada pela Ilha Fiscal, estou ainda mais encantada. Para quem gosta, vale a pena ler!

Bom (finalzinho) de domingo ; )

julho 20, 2007

f e l i z - d i a - d o - a m i g o !


Eita!

Percebam a reação do assessor especial do Presidente Lula, Marco Aurélio, após assistir as informações “exclusivas” transmitidas pelo JN, ontem.

Isso é o governo que temos hoje.

H U N F !

julho 19, 2007

a d m i r a ç ã o - r e c í p r o c a

Ele foi meu estagiário e hoje é um grande amigo de profissão. Gabriel Araújo é um jornalista recém-formado que me faz sentir orgulhosa a cada lauda que leio escrita por ele. Lembro-me como se fosse hoje que na sua colação de grau, ele fez questão de tirar uma foto comigo e me apresentar a sua mãe. Disse ainda entre um abraço caloroso e cheio de felicidade, que me considera um exemplo de jornalista. E esta semana pediu que eu “concedesse” a entrevista abaixo para um trabalho da pós-graduação em Comunicação Empresarial que ele faz na UFJF. Tinha como negar?

Nós dois na festa de formatura dele <<

Eis o ping-pong...


E N T R E V I S T A
Assessor que é assessor...
Jornalista Thais Torres, assessora de imprensa, fala dos desafios da profissão


por Gabriel Araújo, especial para a UFJF

Assessor que é assessor consegue divulgar a instituição ou pessoa para a qual trabalha até em uma entrevista sobre a profissão. Assim é a jornalista Thais Torres, chefe de jornalismo da assessoria de comunicação da prefeitura de Resende, no sul do estado do Rio de Janeiro. Em frases como “a prefeitura faz a sua parte”, Thais deixa transparecer o lado assessora, como quem encarna de verdade o trabalho de comunicação empresarial. Mas mesmo assim, fala com propriedade sobre os principais fatos e desafios que cercam o mundo do assessor.
A jornalista acredita ser essencial o planejamento de comunicação para uma organização e diz que o melhor caminho para gerenciar uma crise é o diálogo aberto e honesto com os assessorados. Trabalha numa assessoria que tem estrutura de jornal de pequeno a médio porte e chefia uma equipe de seis jornalistas, além de coordenar profissionais da área como publicitários e RP’s. Na entrevista ela deixa claro que a ética é essencial, e que o jornalista não deve calar quando percebe atitudes antiéticas por parte do assessorado.

Gabriel Araújo:
Qual a sua experiência na área de assessoria de comunicação?

Thais Torres: Com cinco anos de formada, acumulo hoje a experiência de duas assessorias de imprensa voltadas para política. Quando concluí a faculdade de jornalismo no Centro Universitário de Barra Mansa (UBM) já fazia estágio na assessoria de imprensa da Prefeitura de Barra Mansa e, em seguida, fui contratada. Ao todo, fiquei por lá mais ou menos dois anos. Saí apenas porque recebi uma proposta de emprego que iria me ensinar como administrar uma redação de um jornal diário. Depois de dois anos à frente da chefia de jornalismo do jornal, passei por um semanal, e em seguida fui convidada para integrar a equipe da assessoria de imprensa da Prefeitura de Resende. Inicialmente apenas para editar o jornal mensal, mas após seis meses, assumi a chefia da equipe de jornalismo onde estou até hoje. Isso já faz dois anos.

GA: Qual a sua função na assessoria em que trabalha atualmente? E que tipo de trabalho você desenvolve?

TT: Como disse anteriormente, sou chefe de jornalismo da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Resende. Além de coordenar outros seis jornalistas, sou ainda a jornalista responsável pelos dois jornais mensais, um voltado para a população e o outro para o servidor público. Coordeno ainda as pautas do programa de rádio, supervisiono o conteúdo do site, edito e confecciono diariamente releases e notas para divulgação espontânea na imprensa regional, além de atender a imprensa e desenvolver - junto com a minha equipe - projetos especiais, como a elaboração de revistas, folders, banners, datashows, vídeos, entre outros.
GA: Quantas pessoas trabalham na estrutura da assessoria da qual você faz parte?

TT: A Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Resende é uma das mais completas que eu tenho conhecimento no Sul Fluminense. Ao todo, somos 18.

GA: Quantos jornalistas, quantos publicitários e quantos relações públicas ?

TT: Contamos com um assessor de comunicação, sete jornalistas e ainda na assessoria de imprensa: um fotógrafo, um cinegrafista e uma pessoa responsável pelo clipping de mídia impressa, já o de mídia eletrônica, assim como a publicidade e o site são serviços terceirizados. A Acom conta ainda com uma relações públicas, uma auxiliar de cerimonial e dois locutores. Trata-se de uma equipe e tanto, mas que produz como uma redação de um jornal diário.

GA: Como você se atualiza para atuar em assessoria? Acha importante?

TT: Considero muito importante atualização independente do ramo de atividade profissional. Na comunicação então é essencial, pois tudo é novo. Tudo muda um pouco de um dia para o outro. Para manter-me atualizada busco cursos de extensão como os do Comunique-se e, agora, faço parte da turma de pós-graduação em Comunicação Empresarial do Centro Universitário de Barra Mansa (UBM).

GA: Você lê alguma revista ou outra publicação sobre comunicação empresarial?

TT: Leio tudo o que posso com relação à comunicação. Ultimamente ando visitando muito o site da Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom). Gosto do que encontro por lá. As dicas são importantes e aprender nunca é demais.

GA: Em sua opinião, como está o mercado na área de assessoria de comunicação?

TT: O mercado de comunicação é (e sempre foi) muito fechado. Quando ainda estava na faculdade ouvi um professor dizer que quem filtrava os profissionais era o mercado. Ele dizia: os bons ficam. Concordo com ele. Claro que existem exceções, já que muita gente sabe enganar bem... Mas trata-se de um mercado fechado, difícil, que continua pagando baixos salários a nós, profissionais de comunicação – justamente – porque a mão de obra barata (os estagiários) ainda estão em voga. Embora existam tantos contratempos, a assessoria de comunicação ainda é um caminho para aqueles que se dedicam, trabalham com ética e, sobretudo, que valorizam a universalização da informação.

GA: Qual é a importância do planejamento de comunicação para uma assessoria?

TT: Fundamental. Tente imaginar uma assessoria de imprensa sem um planejamento de comunicação? Poderia tornar-se um caos, por exemplo, pela falta de prazos e os trabalhos a serem desenvolvidos poderiam não ser concluídos em sua plenitude. Quando falamos em planejamento, falamos em estruturação para que tudo dê certo, mesmo em casos de crises. Apenas com o planejamento de comunicação é que o trabalho desenvolvido por uma assessoria ocorre sem ruídos.

GA: Como a sua assessoria trabalha a divulgação da responsabilidade social e ambiental, que hoje é uma premissa de toda empresa ou organização? E porque atualmente estes dois temas (responsabilidade social e ambiental) são tão importantes?

TT: Atualmente as palavras chaves são: aquecimento global e preservação ambiental. Por quê? A resposta é óbvia mesmo. Porque depois de tamanho estrago ao meio ambiente, as corporações, as empresas privadas ou públicas perceberam que elas têm uma grande parcela de culpa nisto e pensaram: “Como nós poderemos reverter isso sem nos prejudicarmos?” Simples. Desenvolvendo responsabilidade social. Trabalhando para preservar o meio ambiente e, consequentemente, para conscientizar a todos sobre o aquecimento global.
Resende, no interior do estado do Rio de Janeiro, possui uma característica peculiar das regiões serranas: sua natureza. Além de contar com o Parque Nacional do Itatiaia, é de Resende a vila charmosa de Visconde de Mauá. E é desenvolvendo projetos sócio-ambientais que vão desde a coleta de lixo seletiva até o ecoturismo com expedições à Pedra Selada, que a Prefeitura de Resende também faz a sua parte.
GA: Na sua opinião a gestão de crises é importante?

TT: A gestão de crises é importantíssima tanto para o assessor, quanto para o assessorado.

GA: Como a sua assessoria trabalha o gerenciamento de crises? Tem abertura para trabalhar? Existe um programa com a previsão das possíveis crises que o assessorado poderá passar, para que os assessores possam atuar rapidamente?

TT: Se for possível elaborar um “guia” para como enfrentar crises, elabore. Mas nem sempre temos tempo para isso, então o que fazer? O melhor caminho é o diálogo. Em Resende quando diagnosticamos uma crise, geralmente, fazemos uma reunião e definimos uma estratégia para neutralizarmos a imprensa e ganharmos um pouco mais de tempo para resolver o problema. Se podemos trabalhar preventivamente, melhor ainda...
Passamos por uma crise há pouco tempo, mas dessas crises previsíveis com data marcada para acontecer, então, o que fizemos: por tratar-se de um assunto delicado e polêmico preservamos todos os possíveis interlocutores do Executivo e redigimos uma nota oficial assinada pelo Procurador Geral do Município. A nota só foi enviada a quem nos procurava para saber sobre o assunto e pronto: enfrentamos a crise e alcançamos o nosso objetivo. Portanto, não há dúvidas: é necessário trabalhar em equipe, com cautela e com coesão.

GA: Em sua opinião, quem tem o melhor perfil para chefiar uma assessoria de comunicação, jornalista, publicitário, RP, ou outro profissional? Porque?

TT: Por tratar-se de uma assessoria de comunicação, ela deve ser gerenciada por quem entende do assunto e isso significa que tanto pode ser um jornalista, um publicitário ou um relações públicas. Mas é claro que quem estiver à frente deve compreender a necessidade de cada área.

GA: Mas existe algum profissional que não tem este perfil?

TT:
Isso já fica mais complicado quando a pessoa tem formação em administração, por exemplo. Muitos por terem feito administração caem em chefia de assessorias de comunicação, mas apesar de aprenderem na faculdade a administrar, eles não obtêm sucesso em empresas de comunicação. É necessário muito mais feeling do que regras administrativas.

GA: Como a assessoria de vocês trabalha o feedback da comunidade sobre as ações desenvolvidas?

TT:
Trabalho em uma Prefeitura, portanto, para a população. Nosso feedback das ações desenvolvidas pela atual administração vão desde a imprensa local, a ouvidoria, passando pelo fale conosco do site oficial, chegando aos nossos programas de rádio - onde o microfone é aberto a quem quiser tirar suas dúvidas, elogiar ou reivindicar ações e ainda aos jornais impressos, onde a comunidade tem a oportunidade de perguntar ao prefeito porque a rua dela ainda não foi asfaltada, por exemplo.
Mas o trabalho in loco também é um grande termômetro. Produzimos no mês passado uma edição especial do jornal e, como disse, vamos às ruas apurar, mesmo, a opinião das pessoas que vivem por lá. O gancho era: “a isenção no IPTU para mais de 21 mil famílias” e o feedback foi maravilhoso. Eles ainda não sabiam da isenção, justamente, porque ainda estávamos produzindo o material de divulgação e quando souberam as reações foram diversas: uns desconfiavam, outros ficavam alegres e quase todos perguntavam: “É para sempre?”. Feedback melhor que cidadão, não há.

GA: E o relacionamento com os meios de comunicação, quais são as principais dificuldades e facilidades?

TT: Ganhei a chefia de jornalismo da Prefeitura de Resende, justamente, porque a pessoa que ocupava o cargo não se comunicava com os meios de comunicação, isso significou um desgaste grande entre a Acom e os veículos. Por estarmos localizados em uma região pequena e por não contarmos com muitos órgãos foi fácil reverter à situação e hoje contamos com o apoio dos principais meios de comunicação, exceto aqueles que fazem oposição por oposição.
Fizemos um planejamento. Fazíamos as pautas diárias, mas não deixávamos de produzir - com exclusividade - material para os jornais semanais e ainda produzir matérias para as TVs. Tudo o que nos interessa é mídia espontânea e estamos obtendo êxito.
O único problema é que, por trata-se de uma região tão pequena, muitos produtores e jornalistas têm os números dos telefones celulares de secretários e coordenadores - o que dificulta nosso trabalho e fazendo com que - às vezes - fiquemos “vendidos”. Agora a pouco todos os celulares corporativos da Prefeitura mudaram, então, informei uma estratégia nova: - a partir de hoje ninguém passa o número de celular dos secretários para ninguém. Tem dado certo, por enquanto...

GA: Qual a importância da ética para o assessor de comunicação? Dê exemplos de situações em que você precisa lidar com questões éticas e quais as saídas?

TT: Isso é um ponto crucial para o assessor. Seja ele assessor de um político ou de uma rede de shoppings. Ética é um valor do ser humano, mas no trabalho, muitas vezes somos obrigados a passar por cima dela. Não trata-se de uma tarefa fácil, por esse motivo é necessário buscar um ponto de equilíbrio. Por exemplo: se for possível que o assessor indique o melhor caminho, não exite, mesmo que a resposta seja um “não”. Lembre-se que ao menos você tentou.
Entretanto quando o caso for extremamente grave e isso for realmente contra tudo o que sabe que é certo, pense em uma estratégia para que seu assessorado imagine que continue certo e divulgue de maneira correta, ou pelo menos, coerente, a informação.
Existem muitos profissionais no mercado que seguem ao “pé da letra” aquele ditado popular: “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Eu penso diferente. Posso até fazer muita coisa contrariada, mas ao menos eu “luto” pelo que acredito que seja ético e tento revelar ao meu assessorado que o caminho optado, por ele, pode gerar muito mais ônus que bônus.

GA: Você conhece o código de ética da Associação Brasileira de Agências de Comunicação? Se sim, qual sua visão sobre?

TT: Conheço pouco. Mas pelo o que li trata-se de um código de ética mais real do que utópico. Ele prega por respeito, justiça, igualdade, solidariedade, diálogo e honestidade. Fatores que estão intrínsecos no ser humano. Por esse motivo pode ser considerado um código de ética voltado para a nossa realidade. Ele estabelece uma série de princípios e prevê sanções associativas às agências filiadas que venham a desrespeitar suas diretrizes.

GA: E o código de ética dos jornalistas? Idem.

TT: O código de ética dos jornalistas é utópico para o Brasil, mas não utópico por nossa culpa, e sim, porque quase tudo o que está escrito lá não é respeitado, justamente por não estar de acordo com a atual realidade. Ou é isso, ou a maioria dos jornalistas não faz idéia do significado da palavra. Por exemplo: qual é o paparazzi que se preza, que respeita o direito à privacidade do cidadão, especialmente, quando se trata de um famoso? O código escrito em 1987 é bom, mas deveria ser atualizado.

Atchimmmm!

Durante todo o inverno a cada duas palavras ditas por mim, sempre existe um espirro no meio. Tenho a imunidade baixa, por esse motivo vivo resfriada e com febre. Já ouvi de tudo: “Menina, vai se benzer”! “Thais toma uma vacina”. Pois bem. Procurei um médico e após um princípio de pneumonia, uma rouquidão que durou duas semanas tomei hoje a tal da Influenza, e, genteeee, estou com muito soooonooooooo. Não consigo fazer nada!

Semana passada foi a vez de tomar a antitetânica, na semana retrasada a Hepatite B e no mês passado a vacina de rubéola. Resolvi me imunizar de tudo. Não agüento mais ficar dodói. HUNF!

Espero que assim seja: que não fique mais doentinha mesmo, porque a cada dia mais preciso de saúde. Caso contrário, como diz a Jussa, o negócio é se benzer mesmo.


“Quando o outro entra em cena, nasce a ética”

Umberto Eco

julho 18, 2007

Acidente do vôo 3054

O Brasil está de luto, oficialmente, por três dias - conforme decretou o presidente Lula, mas a realidade é assustadora: por quanto tempo nós brasileiros estamos de luto? Luto pelo descaso do governo federal com o caos aéreo, com a saúde pública e com o ensino básico? Isso aqui não é politicagem. É apenas o desabafo de uma jornalista que enxerga o que está acontecendo em nosso entorno de maneira apática.

Sim. Estou boba. Boba por entender que a vida de todas essas pessoas foi em vão, porque o governo federal não tomará as atitudes devidas. Estou desacreditada. Ouvi hoje na tevê que a Infraero pediu a ajuda da Polícia Federal para inspecionar a pista recém-reformada do Aeroporto de Congonhas. Peraê! A Infraero não sabia quais eram as condições da pista e mesmo assim a liberou? Liberou para o aeroporto de maior movimento do país? É isso mesmo? Até onde vai a irresponsabilidade dessa gente e até quando vai durar o nosso luto?

Tomara que dure apenas até o final de 2010. Tomara que a mudança aconteça nas próximas eleições presidenciais e - tomara - que o povo brasileiro saiba eleger seu maior representante. Mas, sinceramente, nem sei se ainda existe gente que consiga colocar ordem nisso aqui que chamamos de país, mas se existir, por favor, apresente-se.

Para falar verdade, hoje eu não me sinto no direito nem de lamentar o voto dos brasileiros, mas apenas a vida das 186 pessoas que estavam a bordo do avião da TAM, que derrapou na pista do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, atravessou a Avenida Washington Luís e bateu em um prédio de carga e descarga da companhia aérea, no final da tarde de ontem.

O acidente é o maior da aviação no país.

Se o Lula gosta de contabilizar índices. Pronto, ele conseguiu mais um.

- Em abril de 1980, 54 pessoas morreram no acidente com Boeing da Transbrasil em Florianópolis. Quatro ocupantes do avião sobreviveram. Vôo era entre São Paulo e Porto Alegre, com escala na capital catarinense.

- Em junho de 1982, no Ceará, 137 pessoas morreram no choque de um Boeing da Vasp contra uma montanha da Serra de Aratanha, a 30 km de Fortaleza.

- Em 31 de outubro de 1996, um Fokker-100 da TAM caiu em uma rua de São Paulo, matando as 96 pessoas que estavam a bordo, além de três em terra. O acidente aconteceu logo após a decolagem no Aeroporto de Congonhas.

- Em maio de 2004, 33 pessoas morreram na queda de um avião da Rico Linhas Aéreas que se preparava para pousar no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus.

- Em 29 de setembro de 2006, um Boeing da Gol se chocou no ar com um jato Legacy e caiu em Mato Grosso. Todas as 154 pessoas (informações iniciais eram de que haveria 155) a bordo do avião morreram; os ocupantes do jatinho nada sofreram.

- Em 17 de julho de 2007, morrem mais 189 pessoas.

Eu continuo a perguntar senhor presidente:
Quantas pessoas mais precisarão morrer para que o caos aéreo seja solucionado?

Será que não era o momento de privatizar a aviação civil, assim como acontece em tantos outros países? A solução eu - realmente - não sei qual é. Mas como brasileira sinto-me no direito de exigir uma o mais rápido possível.

O absurdo dos absurdos!

Mantega diz que caos aéreo indica prosperidade; CPI ataca ministro

Mais uma pérola dita por um dos ministros do Lula LÁ à Folha de São Paulo.

Perguntinha presidente: qual é próximo a dizer mais uma besteira?

O senhor anda bem quietinho, né?

Repito: r e l a x a - e - m o r r a !

julho 17, 2007

Relaxa e goza, Ministra?

O que vai precisar acontecer para o governo tomar uma atitude definitiva com relação ao caos aéreo que se instalou no Brasil? Há dez meses o acidente com o avião da Gol matou 154 pessoas. Hoje o Santos Dumont, no Rio, foi fechado devido a um incêndio e no final da tarde um avião da TAM com 176 pessoas a bordo derrapou na pista do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, atravessou uma avenida e bateu em um prédio de carga e descarga da companhia aérea causou um incêndio, provocando uma tragédia.

E o presidente Lula ainda tem a coragem de dizer que as vaias no Maracanã, na sexta passada foi orquestrada... Engraçado que no Brasil sempre acontece tudo ao mesmo tempo agora e, finalmente, parece que o Lula LÁ está perdendo as rédeas (se é que teve um dia). Ele prefere se preocupar com campanhas publicitárias da Peugeot, com as vaias do Maracanã, do que administrar a própria Casa. Se não consegue controlar a boca da Ministra de Turismo, ele cala a Peugeot. Se não consegue reorganizar a Infraero, brasileiros pagam com a vida.

Fazia tempo que não me indignava com política, mas está demais. Então eu pergunto senhor Presidente: quantos mais precisarão morrer para que o governo federal se mova? Pela minha conta temos 154, porque a Infraero e a TAM ainda não conseguiram divulgar sequer a lista dos passageiros, quanto mais das vítimas na tragédia de hoje.

É incompetência demais!

Se alguém acreditava que a Ministra tinha sido infeliz em sua declaração à imprensa sobre o caos aéreo, eu digo: ela foi mesmo. Porque perdeu a oportunidade lançar a seguinte pérola: r e l a x a - e - m o r r a !


Saiba mais sobre a Tragédia em Congonhas

c e g a - m u d a - e - s u r d a

Estar entre amigos sempre é bom demais. E o domingo foi assim

Mais fotos no Sorrisos Flog.

PAItrocínio oficial

Tudo bem. O Pan é do Brasil. A festa está linda. Eu não conseguia imaginar que pudéssemos promover um evento deste porte com tanta eficiência, mas uma coisa estou me perguntando desde a abertura, realizada na sexta passada, no Maraca. Como pode um evento esportivo que está reunindo mais de cinco mil atletas das três Américas, ter como patrocinador oficial uma cerveja? Gente, isso - não é no mínimo - contraditório?

Cerveja e esporte, todo mundo sabe, não combina...

E eu considero inadmissível o CO-Rio ter aceitado isso. Eu sei PAItrocínio é PAItrocínio, mas será que não existiam outras empresas interessadas na mídia espontânea que a mexicana Sol está levando? No mínimo, estranho.

Nos Estados Unidos, muitos sabem, há muitos anos foi proibida a propaganda de cigarros. Zapeando pela rede encontrei uma matéria na revista Exame que fala sobre “Como as restrições publicitárias podem afetar o mercado de cerveja no Brasil - um desafio enfrentado há sete anos pela indústria do fumo”.

Presente pra Volta Redonda

Hoje a Cidade do Aço completa 53 anos de vida e - ganhou de presente - o ouro de Thiago Pereira: Nadador conquista primeira medalha da natação, nos 400m medley.


Faço idéia das manchetes amanhã, aff...
Mas o que vale mesmo é o que menino está com tudo.

V a i
T h i a g o !

julho 16, 2007

E o Lula LÁ sempre nos surpreendendo...

A nova agora é que ele proibiu a exibição do comercial da Peugeot “Relaxa e compra”.
A Ministra não pensa para falar e nós é que pagamos o pato.


Eita Brasil!


Direto do G1

Lula diz que ficou triste com vaia no Pan

No rádio, presidente afirmou que 'estava preparado para uma festa'. Mas disse que reação não vai mudar sua relação com o Rio.

Precisa comentar?

julho 14, 2007

Ópera popular

As cores são verde, amarelo, azul e branco; mas as que tomaram conta do Maracanã iam do lilás ao vermelho em fração de segundos. As vaias foram para o presidente Lula, mas o grito que ecoou foi “Eu sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor”. Assim é o Brasil. Um país da diversidade. Assim é o brasileiro. Povo com o maior coração do mundo. Assim foi o espetáculo apresentado na abertura dos XV Jogos Pan-americanos Rio 2007, no Estádio Mário Filho, no final da tarde de ontem, no Rio de Janeiro.

Emocionante.

Cicerroneada pelos ex-atletas Robson Caetano e Virna, a “Ópera Popular” reuniu cem mil pessoas para a maior festa do esporte celebrada no país. Festa que revelou as outras 41 delegações presentes, um pouquinho do Brasil. Um país de cor, garra e raça. Um país da Amazônia, da Praia de Copacabana, de Jacarés do papo-amarelo, do Sol, de Mar, da Pluralidade cultural, do Boi da cara preta e até da Cidade maravilhosa.

Um país que canta com Elza Soares o Hino Nacional Brasileiro e que quebra o protocolo aplaudindo, traídos pela emoção. Um país que não perdoa seus principais rivais no cenário esportivo e vaia as delegações de Cuba e Estados Unidos. Um país que utiliza o Macaranã lotado para aferir a temperatura do governo Lula. Um país de joãos e marias que vestiram camisa branca para participar do espetáculo cênico.

Esse é o Brasil.

E assim foi a abertura dos jogos Pan-americanos que vai fazer-nos respirar esporte durante os próximos 15 dias. São 5.662 atletas de 42 delegações das três Américas disputando o ouro, a prata e bronze. São 659 atletas brasileiros revelando ao mundo que o Brasil também é o país do esporte.

Viva essa energia!

julho 13, 2007

Why “uuuu”?

Essa foi a pergunta que um fotógrafo americano me fez - no broadcast da área reservada para a imprensa, na abertura dos jogos Pan-Americanos - ao ouvir novamente o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva ser vaiado, agora a pouco, no Maracanã. Depois que eu expliquei, ele entendeu o por que e soltou uma risada.

É. Teve de tudo um pouco, depois escrevo mais detalhadamente sobre a abertura, que me emocionou por duas vezes.

Por agora publico apenas algumas fotos:


Precisar dizer mais alguma coisa? Chique benhêêêê!

Do lado de fora, antes da abertura


S H O W !


Cordel do Fogo Encantado


Para encerrar: pira olímpica e Cidade Maravilhosa

Direto do blog da Cora:

"A cerimônia de abertura do Pan está muito bonita, mas mais
bonitas ainda estão as vaias para o Lula. É por isso que a capital não devia,
nunca, ter sido transferida para Brasília, onde a politicalha pode,
perfeitamente, ignorar o Brasil. No Rio, não: ainda não inventaram melhor
aferidor de popularidade do que um Maracanã lotado".

Veja também:

Mais fotos no Sorrisos Flog

Hino Nacional Brasileiro por Elza Soares

julho 12, 2007

Dia Mundial do Rock

Hoje é o Dia Mundial do Rock e a notícia que tenho para dizer tem muito a ver com a data. Passeando pela blogosfera, eis que no Papel Pop eu leio isso: apple lançará ipod dos beatles

Gente, se for verdade, eu quero um!

Ahnnn... eu quero!

HUNF!

"Beatlemaníacos e maníacos por iPod, oremos! Rumores na internet dizem que a Apple lançará um iPod
amarelinho para comemorar a liberação dos MP3s dos Beatles para a compra no
iTunes.
O player já viria carregado de músicas como “Yellow Submarine”,
“Lucy In The Sky With Diamonds”, “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, “With
A Little Help From My Friends” e todo resto do acervo. Para melhorar, o Brasil
também estará incluído na jogada".

Jussa, imagina que belezura??? Nosso sonho de consumo! Hihihi!

Para celebrar a data publico quatro das minhas favoritas deles: THE BEATLES
Twist and Shout



A Hard Day's Night of the Living Dead



Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band



Come Together



Em tempo
Hoje é a abertura dos jogos Pan-Americanos e euzinha estarei lá, pra variar labutando. Mas desta vez chique benhêêêê: credenciada pela Rede Globiiiisssss.


Zapeando
Procurando alguns documentos hoje, encontrei algumas charges minhas, então vou aproveitar para publicá-las e vou aguardar os comentários para saber se elas estão parecidas comigo ou não. Na minha opinião essa (abaixo) é uma das mais parecidas. Ela é do Cristovão e foi feita em alguma edição da Flumisul, quando eu ainda trabalhava na assessoria da Prefeitura de BM City.

Pá-puta-que-o-pariu!

Passava das 22 horas quando cheguei a um lugar que não ia há anos. Acompanhada de três amigas saí para papear e beber um pouco de vinho, para aquecer minhas cordas vocais, que andam precisando de uma tecla SAP, para decifrar o que falo. Durante uma conversa com o Gladsão, percebo que um carro branco chega para descarregar engradados de cerveja e no intervalo de um engradado e outro, algo grotesco acontece bem na minha frente: um senhor de cabelos grisalhos (que eu não consegui descobrir o nome) proprietário do tal local, em um surto - daqueles que foram interpretados por Michael Douglas em "Um dia de fúria” - arrasta um menino, que depois eu fiquei sabendo que era o DJ do tal bar, e começa a dar socos contra ele. O menino sequer teve tempo para identificar quem o surrava.

O motivo?

P A S M E M !

Ele não estava na mesa de som, e sim, feito uma pausa para comer uma mini-pizza e conversar entre uma mordida e outra. No lado de dentro do bar, a música eletrônica continuava tocando - para quem não sabe essas mesas de som são programáveis - mas acho que não avisaram àquele senhor de cabelos grisalhos. E do lado de fora, este mesmo senhor batia no coitado do DJ.

Pensemos pelo lado do proprietário: se ele não gostou de ver seu funcionário sentado, conversando e comendo uma mini-pizza, tudo bem... O mandasse embora. Mas NADA justifica bater no cara.

Lamentável a cena.
Lamentável o lugar.
Lamentável a falta de respeito que o ser humano tem pelo outro hoje.
Lamentável um senhor não respeitar os próprios cabelos grisalhos.

Não satisfeito o senhor, o tal de cabelos grisalhos, depois de ter sido contido por outros funcionários, continuou discutindo com o DJ dentro do bar. E, finalmente, o DJ tomou uma atitude de HOMEM e chamou a polícia.

Se a polícia cumpriu o papel dela eu não sei, porque eu preferi sair daquilo que chamam de bar, para não gastar mais R$ 0,01 sequer do meu dinheiro. E não gastarei nunca mais, pois eu não posso freqüentar um local, onde o proprietário trata-se de um bárbaro, que trata pessoas dessa maneira. Eu costumo dizer que esse é o pior tipo de gente que pode existir: gente que pisa em cima de pessoas que são “menores” que ele e se curvam para os “maiores”.

Pá-puta-que-o-pariu!

É falta de respeito demais. Eu, sinceramente, fico chocada em ver isso.

E tem outra! Depois ninguém sabe porque nada em Barra Mansa vai pra frente. Já descobriram a resposta? Por que - infelizmente - BM City conta com gente deste tipo. Lembram-se dos pitboys que jogaram um cara de um viaduto em Volta Redonda? Se eu for enumerar as barbaridades que acontecem nesta “pacata” cidade de interior é capaz de ficar o dia inteiro escrevendo e eu não estou a fim de acabar com o meu dia. É triste. Lamentável, de verdade.

julho 11, 2007

Feliz da vida
Tudo vai acontecendo tão rápido em nossa vida que a
gente nem percebe,
e quando percebe, pronto, já foi!
Ando feliz da vida e o
sorriso - agora - tem
significado ; )

Queda de braço com a Globo

Tive o prazer de fazer um curso de jornalismo político, pelo Comunique-se, com o Luiz Antonio Magalhães, jornalista, editor de Polí­tica do jornal DCI e editor-assistente do Observatório da Imprensa. Pois bem. Deste então leio o Entrelinhas, blog onde ele publica seu olhar diante do que vem acontecendo no cenário político nacional. E - agora - antes de dormir, resolvi passar por lá e fico sabendo por que a matéria do JN de ontem foi tão incisiva. Tenho que concordar com Magalhães: se comprou a briga é porque tem uma carta (e das boas) na manga.

Renan: mãos sujas e atritos com a mídia

O senador Renan Calheiros (PMDB-AL),
afirmou na tarde desta terça-feira que seus pares terão que "sujar as mãos" para
arrancá-lo da cadeira de presidente do Senado. Pouco depois, ao ser interpelado
pelo repórter Carlos de Lanoy, da TV Globo, Renan simplesmente recusou-se a
responder a questão formulada e disse para quem quisesse ouvir: "Não respondo
porque você mente". Quem joga truco sabe o que é isto: Renan gritou seis. Ou
seja, vai pagar para ver.Brigar com a TV Globo é uma estratégia sempre muito
arriscada. Renan não nasceu ontem e está neste jogo há mais de 30 anos. Se
decidiu comprar a briga, é porque tem bala na agulha. Pelo que corre em
Brasília, a primeira vítima foi o senador cearense Tasso Jereissati, presidente
nacional do PSDB, que acusa Renan de ter vazado informações para... o jornal O
Globo! A bricadeira não é para amadores, mas este blog continua apostando em um
processo (e desfecho) semelhante ao que viveu, por quase seis meses, o então
senador Jader Barbalho (PMDB-PA), hoje deputado federal, em 2002.

PANdemônio

O que será deste Pan, meu paizin?

Desenho no muro do Maracanã mostra o mascote do Pan carregando uma arma de fogo

julho 10, 2007

Para quem gosta de poesias

Descobri graças a Jussa, o Alessandro Alex e tomei a liberdade - mesmo sem conhecê-lo - de escrever sobre suas palavras, que chegam à mente de quem lê de maneira leve e sorrateiramente envolvem-nos em um mundo de sílabas, vogais, consoantes, substantivos e adjetivos.

Não deixem de conhecer as palavras dele em O rastro da lesma.
De todas que eu li por lá, elegi minha preferida e a publico aqui.
Encontro I
por Alessandro Alex, em 23 de agosto de 2001
"Um minuto só
Um segundo talvez
Diante do seu
olhar

E...

De tanto gostar
Acabei ficando
sozinho

De tanto te esperar
Acabei perdendo a
hora

De tanto sonhar
Acabei não vivendo

De
tanto te
achar
Acabei te perdendo

De tanto te
perder
Acabei não
vivendo

De tanto chorar
Acabei me
afogando

De tanta
saudade
Acabei te
lembrando

De tanto lembrar
Acabei te
esquecendo".

julho 09, 2007

O que faz você feliz?

Conversando com um amigo, ele me passou o link desta propaganda do Pão de Açúcar. Veja:


Quem me conhece um pouquinho só, sabe que eu sou uma jornalista apaixonada por publicidade, ainda mais por peças como essa que possui texto elaborado, quase poético.

Eis então que a pergunta veio à tona: o que me faz feliz?

Poderia enumerar muitas coisas, mas entre todas, o que me faz (realmente) feliz é ter paz no espírito, ser amada e contemplar as coisas simples da vida como ver o mar, tomar um banho de chuva, olhar o entardecer pela janela do carro enquanto viajo ou me deliciar com a gargalhada de uma criança.

Chego à conclusão então que sou feliz apenas por viver. Parafraseando o compositor Gonzaguinha, eu vivo sem a vergonha de ser feliz. Sem a vergonha de me doar. De amar. De chorar. De esbravejar. De ser Thais. De ter defeitos. De possuir qualidades. De ser pequena e também gigante. E de, principalmente, sonhar.

Raul Seixas já dizia que sonhar junto é realidade.
Então sonhemos, cada vez mais, para transformar essa realidade.

Como eu havia prometido a um outro amigo, o Gabriel Araújo, que iria escrever sobre aplausos e jornalistas para criar uma nova corrente na blogosfera, vou aproveitar a pergunta da campanha do Pão de Açúcar para lançar mais uma enquete. Afinal, o que faz você feliz?

Diz aí:

Ana Mococa
Dulce Sales
Gabriel Araújo

Por aí

Amigo-fotógrafo Celso Sellmer


Ele sempre fica por trás das lentes, então resolvi posar ao lado dele

O país do relaxa e goza

por Samuel Seibel, direto do blog da Dulcinha
publicado originalmente na revista Vila Cultural, edição especial da Flip/07

Um marciano que lesse as notícias sobre as operações realizadas pela Polícia Federal nos últimos tempos não teria dúvida em desistir de invadir a Terra a partir do território brasileiro. Não é possível, iria pensar nosso primo espacial, conquistar a mente e subjulgar fisicamente forças da lei que desmantelam bandos inteiros, impõem respeito, fazem prevalecer a ética e combatem a corrupção de forma tão eficaz e imparcial.

Teríamos que fazer reza brava para que não chegassem às mãos do mesmo marciano os jornais informando que os membros das quadrilhas presas - públicas ou privadas - já estão em liberdade.

Como o pequeno ser verde interpretaria a atuação do Senado, que luta para proteger seu presidente contra provas concretas de improbidade.

E se o marciano tivesse vindo para o Brasil disfarçado de simples terráqueo e decidisse que o melhor meio de conhecer o Brasil seria de avião.

Deixaria seu OVNI escondido em algum canto e rumaria feliz ao aeroporto mais próximo. Da televisão do próprio aeroporto ouviria a ministra do Turismo orientar o que ele deveria fazer até pegar o próximo vôo, ou quem sabe o próprio ministro da Fazenda daria explicação melhor ainda para o chamado caos aéreo.

Enfim, com tantas ameaças internas que ninguém consegue combater, desse inimigo intergalático acho que estamos protegidos. Ele deve estar a anos-luz daqui se perguntando: "Porque será que as pessoas do país do futebol, tão alegres, parecem estar anestesiadas com os escândalos."

Êta marciano chato. Não vem dar palpite onde não foi chamado, não!

julho 08, 2007

ela ARRASA!


O que foi o La Isla Bonita?



Madonna, no Live Earth, em Londres

p e n s e - n i s s o
Bem. Eu ainda não assisti o documentário do Al Gore que está rolando por aí, mas vou assistir, em breve. Já ouvi comentário de gente que assistiu dizendo que “não dá vontade de colocar filho no mundo”.

De fato a situação crítica e tende a piorar casa não haja conscientização de todos. Não conseguiremos reverter o quadro, mas se ao menos nos preocuparmos e agirmos daqui para frente de maneira diferente (e consciente) poderemos – ao menos – apertar o botão de pause e possibilitar um futuro melhor.

b a b a ç ã o - d e - o v o
Eu não poderia falar do Live Earth, sem falar do Lenny. Gente, o que é este hombre?
Chegou até mais cedo no Rio, fez visitinha ao Cristo Redentor - que foi eleito (em 3º lugar) como uma das sétimas maravilhas do mundo moderno - e triunfou em Copa. "Bão demais!"


Lenny Kravitz, no Live Earth, no Rio


c h i q u e - b e n h ê
Com essa história toda do Live Earth, lembrei da minha amiga MC que está terra dos cangurus. Tomara que ela tenha assistido o Jack Johnson, em Sidney. Privilégio para poucos.

g r á v i d o s
Não poderia terminar esse post “musico-corretamente-político” sem falar do Germany. Meu primo roqueiro que será papai. Fiquei muito feliz com a notícia. Mesmo. Parabéns Many e Luana! E Tia Eude (minha madrinha) já estou imaginando-a "vovó". Que bonitinha!

'Jogos Mundiais do Beijo'




Enquanto no Rio atletas das três Américas estão concentrados para disputarem medalhas, a partir da próxima sexta, dia 13, no PAN do Brasil; na Europa, mais precisamente na Itália, a disputa é outra: Italianos disputam 'Jogos Mundiais do Beijo'



julho 05, 2007

Existe justiça no Brasil!

Isso que é notícia boa: justiça libera show live earth . Acabei de ler no Papel Pop e fiquei feliz da vida. Ainda assim, resolvi “apurar” melhor. E, gente, não é que verdade? Hihihi!

"Rio terá show do Live Earth após polícia garantir segurança"

Bom. Para quem não sabe, o espetáculo no Brasil começará às 16 horas, no sábado, dia 7, na Praia de Copacabana (em frente ao Copacabana Palace) e terá shows de Lenny Kravitz, Pharrell Williams, Macy Gray, Xuxa, O Rappa, Marcelo D2, Jorge Ben Jor, Jota Quest, Vanessa da Matta e MV Bill.

Para quem é fã, como eu, um pouquinho de Lenny: Can't Get You Off My Mind

(( a d o r o - e s s a - m ú s i c a ! ))

Aff... correntes

Sabe quando sua caixa de entrada de e-mails fica lotada e você toda empolgada vai lá e vê que entre 10 e-mails, cinco mensagens são correntes?! Pois bem. Eu não penso muito. Sequer abro. Deleto mesmo. E nem preocupo com as “pragas” alheias.

Mas hoje foi diferente. A corrente veio por meio do blog do amigo Gabriel Araújo e ainda por cima fazendo uma pergunta sobre a concorrência na "blogosfera".
Então, digo no MSN para ele:
- tô participando de corrente é? rs... acabei de ver lá
no seu blog. já vou responder.
E ele responde:
- blz. Hehehe. Pois é... Passei a bola...
E eu retruco:
- ai, ai, ai, ai! correntes... Mas vou responder.
Gabriel diz então:
- haha... Mas essa é "do bem". Se você não responder pode
ficar tranqüila que não vou jogar nenhuma praga do tipo: "se não responder em
sete dias um vírus vai invadir o seu orkut e ele será retirado do ar". Hauahau!

Bem. Não que eu seja fã do Orkut, mas é vírus, né? Então é melhor não vacilar.
Eis a pergunta...
Existe competição na blogsfera?
- Existe
concorrência sim. Não em blogs como o meu, o do
Gabriel, o da Jussara e de
tantos outros amigos, pois eles utilizam esse meio
para expor suas idéias e
não para “vendê-las”. Mas em blogs que disputam hoje o
mercado de informação
com a mídia, existe sim.
Bem. Já que preciso passar a corrente... Responde aí!

Ana Mococa
Jussara Soares

julho 04, 2007

E agora a culpa é nossa?

"Renan acusa imprensa de querer derrubá-lo da presidência do Senado"

Não faltava mais nada.

Pequeno grande menino

Todo mundo sabe que eu sou apaixonada por criança e, gente, quando eu vi essa foto no site do UOL, fiquei e-n-c-a-n-t-a-d-a! Primeiro porque trata-se de uma criança, segundo porque é uma homenagem (linda, por sinal) a essa lenda chamada Nelson Rodrigues e terceiro por que a Flip começa hoje.


Começa hoje mais uma Festa Literária Internacional de Paraty

Começa nesta quarta-feira a quinta edição da Flip – Festa
Literária Internacional de Paraty. O evento ocorre até o próximo domingo, dia 8,
e nesse período a cidade deve receber cerca de 30 mil visitantes e turistas. O
homenageado este ano será o dramaturgo Nelson Rodrigues.
A Flip dá início a
mais uma edição honrando o seu prenome: festa. Uma apresentação da Orquestra
Imperial abre o festival com carnaval, funk, gafieira, soul, samba e bolero.
Após quatro anos de sucesso, a feira consagrou-se como um
evento de fundamental importância para o segmento cultural brasileiro. Chama a
atenção o alto número de autores participantes este ano: 40 ao todo.
A Flip 2007 contará com participações, entre outros, de
escritores como Wiil Self, Jim Dodge, o prêmio Nobel J. M. Coetzee, Dennis
Lehane, Guillermo Arriaga e Amós Oz.
Quem prestigiar a Flip em Paraty não pode deixar de conhecer
o Off Flip, Circuito Paralelo e Idéias. Nele, é possível conhecer o que a cidade
oferece em termos de cultura. As manifestações artísticas serão os destaques
desta edição que inclui entrega do prêmio Off Flip de Literatura, encontro de
poetas, palestras, teatro, sarau, cerimonial, shows musicais, exposição
fotográfica, oficinas e homenagens a artistas da cidade, entre outras atrações.

Determinação à prova

Segundo o pai dos burros, determinação significa “resolução” ou “propósito”. Pois bem. Já faz algum tempo que comecei a dar os primeiros passos para me tornar uma pessoa determinada. É. Em alguns aspectos eu ando até conseguindo, outros ainda recuo, por burrice pura, admito. Ontem mesmo, de acordo com a minha poia-amiga Carol, tive mais um dos meus surtos. Tive. Verbo no passado. Significa que foi ontem e que hoje eu não clicaria mais no botão enviar. Não quer conversar? Tudo bem. Sem problemas. Um dia isso muda e como eu não sou orgulhosa e muito menos uma pessoa que se prende a certas coisas, o meu sorriso estará aberto, como sempre.

Sou assim mesmo. Minha determinação por vezes falha, mas meu coração, jamais. Ele é grande e generoso. Ainda bem que é, porque cabe gente de todo jeito, de tudo quanto é tamanho e até aquelas que um dia disseram: “nunca mais lhe dirijo a palavra”. Quem perde com isso? Acho que ninguém. Eu perco só o prazer de conversar sobre nada e sentir-me bem assim. Já o outro, não deve perder nada mesmo.

Falando em perdas. Perdi o enredo do texto que falava - apenas - sobre determinação. Então, voltarei ao assunto principal. Tem uma pessoinha que trabalha comigo, a Marcinha, vulgo Márcia Chaves (rs), que ela é determinada que só. Entre outras metas - certa vez - disse que iria ler pelo menos dois livros por mês. E não é que ela está fazendo escola? Marcinha fez despertar em mim a vontade de ler, novamente. Resolvi fazer como na época de adolescente. E estou indo bem. Claro que a minha meta não é tão audaciosa como a dela, porque afinal de contas eu tenho mil coisas pra fazer, não que ela não tenha, mas eu sou o tipo de pessoa que não consegue “fazer tudo ao mesmo tempo agora”, ela sim.

A correria na Dutra nos sentidos Rio-São Paulo e São Paulo-Rio todos os dias, a chefia da assessoria de imprensa da Prefeitura Resende, o freela para a Folha Fluminense, os projetos com a Foco Comunicação, a pós-graduação no sábado, o vôlei de segunda, o regime de todo dia e ainda o simples fato de ser mulher, mulher bonita e solteira (ufa!) tem me dado muito trabalho e me tomado muito tempo.

O que me resta então? Um pequeno intervalo que vai da meia-noite até as duas da matina. Pronto. Encontrei o momento para a minha leitura (quase) diária. Mês passado li “O Repórter do Século”, do José Hamilton Ribeiro, que ganhei de presente de aniversário. De fato, um livro inspirador. Tanto que eu vou dar uns passos daqui a pouco e, se tudo der certo, meu nome aparecerá em breve por aí, pelo país afora. Planos e mais planos...

Agora estou lendo “Olhar Crônico”, do César Tralli. Comecei ontem e já estou quase na metade do livro. Pelo o que li, entendo hoje porque o Tralli faz sucesso mesmo na TV e não na mídia impressa. Enfim... terminarei de ler para poder falar categoricamente sobre o assunto.

O próximo da lista é sobre um assunto que eu gosto de estudar, debater e (aff) trabalhar: política. É um livro do Duda Mendonça que fala sobre marketing político. Intitulado como “Casos e Coisas”, esse promete, tanto que a Marcinha (que me emprestou o livro) disse que eu vou gostar dessa leitura. Veremos. Isso será um papo para o mês que vem, porque em julho é o momento de entender o “Olhar Crônico” de César Tralli.

Em tempo
Falando em leituras, autores, textos, prosa e verso, neste findi tem Flip, em Paraty.

julho 03, 2007

Por aí

preguicinha aguda hoje. até de escrever...

Deu no Comunique-se

Revista Brasileiros chega às bancas fazendo jornalismo sobre personagens

Tinta fresca. O cheiro do amarelo vivo das estantes e portas recém-pintadas atestam a juventude da redação da Brasileiros, revista lançada nesta segunda-feira com proposta editorial diferenciada. Capitaneada por Hélio Campos Mello, Nirlando Beirão e Ricardo Kotscho, a revista pretende construir textos baseados em personagens, brasileiros, oferecendo liberdade de forma para seus repórteres.

A revista quer trazer histórias bem contadas, acompanhadas de fotos de qualidade, incentivando o trabalho de campo da dupla repórter/fotógrafo. A criatividade individual não só é valorizada como é estimulada; é a diagramação e a edição da revista que se moldam aos textos e não o contrário. Mas isso não quer dizer que as matérias serão enormes. O diretor de redação, Campos Mello, entende que algumas histórias devem ser contadas em uma página e outras em 20. O bom senso e a técnica devem ser a baliza de cada redator.

Quarenta e dois mil duzentos e vinte e oito toques fazem a matéria de capa da primeira edição. O texto versa sobre preconceito, que não é um personagem físico, mas um conceito amplo presente no dia-a-dia de todos os brasileiros. Foi escrito por Chico Silva, freelancer, e se baseia numa pesquisa do Ibope para mostrar que os brasileiros começam a assumir seu preconceito, como a negra que não gosta de nigerianos ou o homossexual que tem aversão a travestis.

A redação conta também com os editores/repórteres Alex Branco, Lucy Ayala e Thiago Lotufo e com as estagiárias Luiza Sigulem e Mariana Nadai. O restante das páginas será preenchido por colaboradores freelancers de todo o País, obedecendo à proposta da revista de buscar brasileiros com histórias interessantes além do eixo RJ-SP-DF.

Jurássicos e focas

Sobre a mesa do diretor de redação repousa um Tiranossauro de plástico branco e roxo. Ele mesmo comprou o brinquedo, referência aos cabelos brancos e décadas de jornalismo que acumula. Alex, Lucy, Nirlando e Kotscho também ostentam alguns fios grisalhos, ao passo que os cabelos de Thiago, Luiza e Mariana ainda têm apenas uma cor.

Buscando uma postura textual inovadora, Brasileiros deliberadamente funde o ímpeto e a criatividade da juventude com a experiência dos mais velhos. A redação é horizontal, todos têm o direito e o dever de opinar sobre os rumos da revista. Diz Campos Mello: “A hierarquia deve funcionar para o barco andar, não pelo prazer da hierarquia. A redação é feita de palpites, todo mundo tem que dar palpites indiscriminadamente”.

Uma lenda quase viva

Beirão e Kotscho, diretores adjuntos, compartilham essa linha de pensamento e também o bom humor do diretor de redação. Uma das primeiras lições passadas para a estagiária Mariana Nadai ocorreu em seu primeiro dia de batente. Estava ela sentada ao lado de Kotscho quando passou Campos Mello e questionou: "E então, como você se sente trabalhando ao lado de uma lenda viva, ou melhor, quase viva, do jornalismo brasileiro?". Tudo entre amigos.

Misto da euforia de uma publicação nascente e da postura pessoal de seus membros, principalmente de sua direção, é possível sentir no ar (junto com o cheiro de tinta fresca) o bom humor da redação que avalia a possibilidade de incluir consultoria geriátrica em seu expediente. "Uma revista, como qualquer outro projeto, é um concentrador de estresse, então quanto menos você piorar isso, melhor. Não precisa ser irresponsável para ser bem humorado", avalia o diretor de redação.

O bom velho new journalism

Sem a Realidade, o jornalismo brasileiro passou décadas lamentando a ausência de um espaço voltado para o exercício profissional do estilo que ainda pode ser chamado de new journalism. Agora, em menos de um ano, duas publicações, Brasileiros e Piauí, surgem com a proposta de oferecer textos mais trabalhados, autorais, para seus leitores. As páginas da história da imprensa brasileira bem que andam precisando de um pouco de tinta fresca.
(( ainda trabalho em um lugar assim, um dia ))

julho 02, 2007

A voz do silêncio

(Martha Medeiros)

Simples. Rápido. E quanta força. Imediatamente me veio à cabeça situações em que o silêncio me disse verdades terríveis, pois como você sabe, o silêncio não é dado a amenidades.
Um telefone mudo. Um e-mail que não chega. Um encontro no qual nenhum dos dois abre a boca. Silêncios que falam sobre desinteresse, esquecimento, recusas. Quantas coisas são ditas na quietude, depois de uma discussão. O perdão não vem, nem um beijo, nem uma gargalhada para acabar com o clima de tensão. Só ele permanece imutável, o silêncio, a ante-sala do fim.
É consideravelmente preferível uma voz que diga coisas que a gente não quer ouvir, pois ao menos as palavras que são ditas indicam uma tentativa de entendimento. Cordas vocais em funcionamento articulam argumentos, expõem suas queixas, jogam limpo. Já o silêncio arquiteta planos que não são compartilhados. Quando nada é dito, nada fica combinado.
Quantas vezes, numa discussão histérica, ouvimos um dos dois gritar: “diz alguma coisa, diz que não me ama mais, mas não fica aí parado me olhando”! É o silêncio de um mandando más notícias para o desespero do outro.
É claro que há muitas situações em que o silêncio é bem-vindo. Para um cara que trabalha com uma britadeira na rua, o silêncio é um bálsamo. Para a professora de uma creche, o silêncio é um presente. Para os seguranças dos shows do Sepultura, o silêncio é uma mega sena. Mesmo no amor, quando a relação é sólida e madura, o silêncio a dois não incomoda, pois é o silêncio da paz.
O único silêncio que perturba é aquele que fala. E fala alto. É quando ninguém bate a nossa porta, não há recados na secretária eletrônica e mesmo assim você entende a mensagem.

julho 01, 2007

Sem lenço e sem documento

A partir de hoje o blog ganhou uma nova categoria.

Postarei alguns dos Sorrisos Plásticos que espalho por aí, rs...


Lolou, Tatá e Vanessinha

Espatódea


(( nando reis ))

Minha cor
Minha flor
Minha cara

Quarta estrela
Letras, três
Uma estrada

Não sei se o mundo é bom
Mas ele ficou melhor
Quando você chegoue perguntou:
Tem lugar pra mim?

Espatódea
Gineceu
Cor de pólen

Sol do dia
Nuvem branca
Sem sardas

Não sei quanto o mundo é bom
Mas ele está melhor
Desde que você chegou
E explicou
O mundo pra mim

Não sei se esse mundo esta são
Mas pro mundo que eu vim já não era
Meu mundo não teria razão
Se não fosse a Zoe


Ô musiquinha linda ; )

que saudades de Trindade


No video: Jujuba, Lolou e eu, dando tchau para Trindade.

eles vão me matar de rir no dia 17 de agosto...

Mas enquanto não chega o dia da estréia, ria de mim ou para mim.

Apresento-lhes minha nova versão:

T a t á - S i m p s o n

Adooooooro!

Quer um? Monte o seu também!

E essa sou euzinha, na versão do Gladsão