julho 12, 2007

Pá-puta-que-o-pariu!

Passava das 22 horas quando cheguei a um lugar que não ia há anos. Acompanhada de três amigas saí para papear e beber um pouco de vinho, para aquecer minhas cordas vocais, que andam precisando de uma tecla SAP, para decifrar o que falo. Durante uma conversa com o Gladsão, percebo que um carro branco chega para descarregar engradados de cerveja e no intervalo de um engradado e outro, algo grotesco acontece bem na minha frente: um senhor de cabelos grisalhos (que eu não consegui descobrir o nome) proprietário do tal local, em um surto - daqueles que foram interpretados por Michael Douglas em "Um dia de fúria” - arrasta um menino, que depois eu fiquei sabendo que era o DJ do tal bar, e começa a dar socos contra ele. O menino sequer teve tempo para identificar quem o surrava.

O motivo?

P A S M E M !

Ele não estava na mesa de som, e sim, feito uma pausa para comer uma mini-pizza e conversar entre uma mordida e outra. No lado de dentro do bar, a música eletrônica continuava tocando - para quem não sabe essas mesas de som são programáveis - mas acho que não avisaram àquele senhor de cabelos grisalhos. E do lado de fora, este mesmo senhor batia no coitado do DJ.

Pensemos pelo lado do proprietário: se ele não gostou de ver seu funcionário sentado, conversando e comendo uma mini-pizza, tudo bem... O mandasse embora. Mas NADA justifica bater no cara.

Lamentável a cena.
Lamentável o lugar.
Lamentável a falta de respeito que o ser humano tem pelo outro hoje.
Lamentável um senhor não respeitar os próprios cabelos grisalhos.

Não satisfeito o senhor, o tal de cabelos grisalhos, depois de ter sido contido por outros funcionários, continuou discutindo com o DJ dentro do bar. E, finalmente, o DJ tomou uma atitude de HOMEM e chamou a polícia.

Se a polícia cumpriu o papel dela eu não sei, porque eu preferi sair daquilo que chamam de bar, para não gastar mais R$ 0,01 sequer do meu dinheiro. E não gastarei nunca mais, pois eu não posso freqüentar um local, onde o proprietário trata-se de um bárbaro, que trata pessoas dessa maneira. Eu costumo dizer que esse é o pior tipo de gente que pode existir: gente que pisa em cima de pessoas que são “menores” que ele e se curvam para os “maiores”.

Pá-puta-que-o-pariu!

É falta de respeito demais. Eu, sinceramente, fico chocada em ver isso.

E tem outra! Depois ninguém sabe porque nada em Barra Mansa vai pra frente. Já descobriram a resposta? Por que - infelizmente - BM City conta com gente deste tipo. Lembram-se dos pitboys que jogaram um cara de um viaduto em Volta Redonda? Se eu for enumerar as barbaridades que acontecem nesta “pacata” cidade de interior é capaz de ficar o dia inteiro escrevendo e eu não estou a fim de acabar com o meu dia. É triste. Lamentável, de verdade.

2 comentários:

Unknown disse...

nada justifica msm.
dia desses cruzei com um daqueles famosos pitboys pelas ruas de BM.. Q medo!! rs

Anônimo disse...

Tatá, que horror! E a violência está só na capital...
Beijos, amiga! E parabéns pela sua atitude!