Durante o debate de hoje da aula da Ana Paula Poll, sobre o texto “Dos meios às mediações”, entendi que tenho o papel de mediadora, pelo simples fato de possuir um blog e expressar minhas opiniões. Por esse motivo, resolvi a partir de hoje, publicar algumas das minhas interpretações dos textos da pós-graduação em Comunicação Empresarial.
A resenha de hoje (abaixo) é a minha análise sobre o texto “Novas Tecnologias na Comunicação Empresarial: a Intranet como ferramenta de Comunicação Interna”, da aula de Novas Tecnologias e Negócios Eletrônicos, do mestre Said.
Tratam-se de assuntos técnicos, mas a quem interessar possa, eles ficarão disponíveis aqui para os três ou quatro leitores do Sorrisos Plásticos.
Boa leitura!
Ao seu alcance
A resenha de hoje (abaixo) é a minha análise sobre o texto “Novas Tecnologias na Comunicação Empresarial: a Intranet como ferramenta de Comunicação Interna”, da aula de Novas Tecnologias e Negócios Eletrônicos, do mestre Said.
Tratam-se de assuntos técnicos, mas a quem interessar possa, eles ficarão disponíveis aqui para os três ou quatro leitores do Sorrisos Plásticos.
Boa leitura!
Ao seu alcance
por Thais Torres
George Orwell, autor do livro 1984, retratou um mundo onde tudo e todos eram monitorados, na tentativa de avisar a todos o que poderia ser o futuro. Na ficção, o Big Brother (Grande irmão) ultrapassava barreiras e definia horário para tudo. Não se havia liberdade alguma. Sequer de expressão. No texto das professoras da UNISC, Elisabeth Huber Moreira e Mônica Elisa Dias Pons (Professora/UNISC), elas lembram como as fábricas, na era da Modernidade e Controle Social, assim como outras instituições sociais, os homens eram vigiados e tinham seu comportamento controlado. Elas colocam o verbo no passado, pois acreditam que as novas tecnologias possibilitaram que ao invés do trabalho cego e obediente, era possível aproveitar o há de melhor no homem: sua imaginação, criatividade e, principalmente, sua ousadia.
Elas estão certas. Tanto na teoria, quanto na prática. Se hoje o mundo tivesse evoluído para uma sociedade monitorada, como a de George Orwell - certamente - viveríamos em um caos. Entretanto, as novas tecnologias provocaram um desenvolvimento na sociedade que alcança tanto o social, quanto o profissional. Por meio de softwares, como o Teleduc, por exemplo, uma comunidade pôde se comunicar e garantir um bom desempenho como resultado final. Bauman, autor citado pelas duas, afirmou que as novas tecnologias possibilitaram que os indivíduos movessem com rapidez mais pelo mundo.
É verdade. E para o hoje, o que importa é a mobilidade. A acessibilidade à informação seja como for. Vivemos em um mundo contemporâneo, onde relacionamentos podem acabar simplesmente por um ambiente virtual como o Orkut. Sim. Trata-se de uma evolução que nos garantiu sermos quem quisermos, expressarmos nossas opiniões por meio de blogs. As novas tecnologias nos permitiram liberdade.
Quando o assunto é trabalho, a evolução se deu após a década de 1980. Primeiro foi preciso enfrentar barreiras como a Revolução Industrial, a adaptação aos mundos modernos e depois, sim, traçar uma meta para garantir sucesso. Sucesso, aliás, que de acordo com Goldhaber apud Kunsch veio com a comunicação organizacional, ultrapassada pelo advento da internet - que promoveu de maneira ágil a facilidade e a comodidade no atendimento do cliente, garantindo satisfação tanto para o chefe, quando para o empregado.
Mas a internet não pode ganhar todos os louros desta evolução, sua grande aliada nas empresas foi a intranet - programa que fornece como serviços de correio, web, chat, possibilitando uma nova interface para seus usuários e tornando o trabalho cada vez mais dinâmico.
Dinamismo, que nunca poderia ser visto no livro de George Orwell – uma obra de ficção que poderia ter se tornado realidade, assuntando a todos nós, que nos acostumamos a viver com computador, com as novas tecnologias, onde o tempo é real e a realidade é o que você constrói.