agosto 22, 2006

Cotidiano de todo dia

Como todos os dias, hoje eu acordei cedo para trabalhar. Durante os 20 minutos transitando pela Rodovia Presidente Dutra, entre uma curva e outra, me perguntava, por quê? Por que todo dia eu acordo, trabalho, volto para casa, durmo e no outro dia, você já sabe... Começa tudo novamente.

E eu, continuo sem a resposta. Não perguntei a ninguém. Não tive vontade. Acho que estou me acostumando com a mesmice da minha vida. E por um lado, isso pode ser bom, mas outro, pode ser péssimo. Pois demonstra que mesmo aos 27 anos, eu ainda não sei o que quero. Ou será que sei e não tenho coragem de enfrentar a vida? De admitir isso! De mudar meu rumo?

Afinal de contas, não é difícil traçar um caminho e segui-lo em linha reta sem saber o que tem por trás das curvas. O problema é que são, justamente, essas curvas que me intrigam! Que me atraem! Que me deixam com vontade de saber o que existem dentro delas. Será que é lá que encontramos a felicidade?

É isso! Essa é a minha resposta. Ando triste.

Ando me questionando todos os dias sobre tudo. Às vezes, me pego em um monólogo comigo mesma, tentando encontrar respostas que não serei capaz de responder. Pelo menos não agora. Não hoje. Porque hoje - mais uma vez - estou cansada, pois acordei cedo, dirigi até Resende, trabalhei durante o dia todo e, agora, estou aqui, novamente de frente para o computador, dialogando comigo mesma.

Diálogo ou monólogo. Perguntas ou respostas, isso não importa agora! Afinal de contas, amanhã é um novo dia. E assim como hoje, tenho que acordar cedo...