agosto 30, 2007

Ainda há esperança!

A Associação Brasileira dos Historiadores acaba de concluir que agosto é o mês de três das maiores tragédias políticas da História do Brasil:

- Getúlio se matou

- Jânio renunciou

- Lula não se matou nem renunciou

agosto 28, 2007

na - vitrola - toca

Independente Futebol Clube


((( ultraje a rigor ))))

Eu não sou seu

Eu não sou de ninguém

Você não é minha

Eu não tenho ninguém

Nós somos livres

Independente Futebol Clube

Você não manda em mim

Eu não mando em você

Eu só faço o que eu quero

Você só faz o que quer

Nós somos livres

Independente Futebol Clube

Se a gente tá assim comendo capim

É porque a gente quer e se não quiser

Nós somos livres

Independente Futebol Clube

Deu no Comunique-se

Concordo com o Noblat.
Alguns jornais, simplesmente, envelhecem.

A Folha de S. Paulo envelheceu, por Ricardo Noblat (*)

Jornalistas da Folha de S. Paulo amargam a decisão tomada, anteontem [quarta-feira, 22/08], pela direção do jornal de não publicar reportagem sobre a troca de e-mails entre os ministros Ricardo Lewandowski e Carmen Lúcia no primeiro dia de julgamento do Caso do Mensalão no Supremo Tribunal Federal.

Fotográfos da Folha e de O Globo registraram a troca de e-mails. Repórteres dos dois jornais escreveram extensas reportagens a respeito. O Globo publicou a sua - a Folha, não.

A direção da Folha consultou o Departamento Jurídico da empresa e o ex-ministro da Justiça José Carlos Dias, que estava em Brasília. Foi aconselhada a não publicar a reportagem. Os advogados entenderam que ela violava a privacidade dos ministros e o sigilo de correspondência. A direção de O Globo entendeu o contrário. A sessão do Supremo era pública. Os ministros trocaram e-mails sabendo que havia fotógrafos por perto. O assunto tratado por eles na correspondência era de interesse público. Então...

Em sua edição de hoje [sexta-feira, 24/08], a Folha mudou de entendimento. Publicou a reportagem que permanecia inédita e repercutiu a reportagem de O Globo.

De meados dos anos 80 até o fim dos anos 90 do século passado, a Folha foi o jornal, digamos assim, mais atrevido e inovador entre os chamados "grandes jornais" do país. Por isso mesmo, foi também o que mais aumentou sua circulação e angariou prestígio e respeito.

É fato que em alguns momentos foi além do limite da irresponsabilidade. Uma vez, por exemplo, publicou entrevista de página inteira com um tal de Mister X onde ele denunciava a compra de votos para a reeleição do então presidente Fernando Henrique Cardoso.

Foi um erro. Mas um erro de um jornal que tinha como objetivo quebrar paradigmas e se renovar o tempo todo.

Parece esgotada a vitalidade que tanto influenciou os demais jornais.

O episódio do "furo" que a Folha preferiu levar é o mais emblemático da fase de letargia que o jornal atravessa. Ele se acomodou e envelheceu.

(*) Jornalista e blogueiro. Texto publicado originalmente no Blog do Noblat.

agosto 26, 2007

"É preciso reviver o sonho e a certeza de que tudo vai mudar. É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem sabe ver".



(Gabriel García Márquez)

agosto 24, 2007

Direto do folhaonline

Filhote de girafa é visto ao lado de sua mãe em zoológico de Hanover, na Alemanha. Awnnnnnnn!

agosto 22, 2007

Você tem experiência?

Recebi esse texto por e-mail e gostei tanto que resolvi publicar aqui. Ele mostra que realmente devemos ser ousados, mesmo que isso vá contra todas as regras impostas pela sociedade. Ser ousado incomoda, incomoda, incomoda muita gente, mas têm as suas recompensas. O texto abaixo ilustra isso. Trata-se de uma redação escrita em um processo de seleção da Volkswagen, em que os candidatos deveriam responder a seguinte pergunta: Você tem experiência?

Vale a pena conferir.

E lembre-se: ouse! O cara foi contratado.

REDAÇÃO VENCEDORA: Você tem experiência?

“Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar. Já me queimei brincando com vela. Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto. Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo. Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista. Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora. Já passei trote por telefone. Já tomei banho de chuva e acabei me viciando. Já roubei beijo. Já confundi sentimentos. Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido. Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro. Já me cortei fazendo a barba apressado. Já chorei ouvindo música no ônibus. Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer. Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrela. Já subi em árvore pra roubar fruta. Já caí da escada de bunda. Já fiz juras eternas. Já escrevi no muro da escola. Já chorei sentado no chão do banheiro. Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante. Já corri pra não deixar alguém chorando. Já fiquei sozinho nomeio de mil pessoas sentindo falta de uma só. Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado. Já me joguei na piscina sem vontade de voltar. Já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios. Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar. Já senti medo do escuro. Já tremi de nervoso. Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial. Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar. Já apostei em correr descalço na rua. Já gritei de felicidade. Já roubei rosas num enorme jardim. Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um "para sempre" pela metade. Já deitei na grama de madrugada vi a Lua virar Sol. Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão. Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção,guardados num baú, chamado coração.

E agora um formulário me interroga. Me encosta à parede e grita: "Qual sua experiência?". Essa pergunta ecoa no meu cérebro: Experiência... Experiência... Será que ser "plantador de sorrisos" é uma boa experiência? Não! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos! Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta:

Experiência? Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?"

agosto 21, 2007

Beijocas estaladas




Trata-se de uma nova sessão no Sorrisos Plásticos. Para que eu possa mandar a minha famosa beijoca estalada para aquelas pessoas queridas que não importam se estão do outro lado da mesa, a quilômetros de distância ou em outro estado. O que importa é que elas serão sempre amadas por mim.







Hoje, três amigos recebem minhas primeiras beijocas.

São eles:

Mococa - que escreveu sobre o nascimento do primeiro dentinho da Luana no Palavras ao Vento; Jussa - que resolveu escrever um pouco mais do seu livro cheio de Páginas Rasgadas lá pelas bandas de Sampa; e Felipe - que anda babando ovo na Marina no DTD News antes mesmo dela nascer.

Zapeando


Eis que encontro no blog da Dulcinha, que faz aniversário hoje (parabéns, amiga!), a seguinte frase: "...a mulher menos dotada de malícia poderia ludibriar o mais perspicaz dos homens...", de Jefferson Sarmento. Isso é o que eu chamo de um homem sábio. Se é!

Desencannes

Dica para aqueles que adoram publicidade como eu. O site Desencannes revela as criações realizadas por publicitários de todo o país e que sequer chegaram ao atendimento das agências, quanto mais a aprovação delas. E dá para entender por que. Tem cada pérola... Rs...

Abaixo publico uma delas.
Clique na imagem e descubra o Desencannes.
Você vai morrer de rir!

eu-sou

por Nádia Bakker Batista de Menezes

"Quem sou eu?
Não sei.
Sou uma réstia do que fui,
Uma sombra do que serei.

Quem sou eu?
Não sei.
Sou o que compreendi,
E o que nunca entenderei.

Quem sou eu?
Não sei.
Apenas presumo,
Apenas pressinto.

Às vezes me vejo,
Às vezes me invento,
Às vezes me sinto".

agosto 18, 2007

Vaidade, luxo ou jornalismo?

É possível medir o marasmo no jornalismo brasileiro? Marcelo – um dos cinco leitores deste blog – disse no comentário do post abaixo, que sim. Nove anos, na opinião dele, seriam suficientes para estabelecer um prazo de validade em furos de reportagem, especialmente, as de cunho social – que durante muito tempo, tempo de Joel Silveira e Zé Hamilton, configuraram em nosso cenário.

Pois bem.

Cheguei a citar o furo de reportagem, conquistado em 1998, pelos jornalistas Maria Elisa Alves e Rolland Gianotti - que juntos com a equipe de O Globo denunciaram na série de reportagens intitulada “Teste do Guaraná”, que um grande número de laboratórios de análises clínicas estava despreparado para diferenciar um frasco de urina de um outro contendo guaraná. A confusão resultou na emissão de laudos absolutamente falsos por quatorze laboratórios de diversos pontos da cidade, o que desencadeou uma série de investigações da Vigilância Sanitária.

Pois bem. Não adiantou. Marcelo ainda acredita que a dupla de jornalistas foram “presos pela vaidade do furo”. Pois bem. Eu respeito a sua opinião. Mas ainda penso contrário. Não trata-se de vaidade, mas sim, de fazer valer o que ainda poucos jornalistas pensam sobre o exercício do jornalismo.

Mas realmente Marcelo está certo quando fala de cunho social. Hoje em dia, no Brasil, é mais fácil conseguir um furo de reportagem no meio político, do que na fila do SUS. Se bem, que neste caso, uma coisa estaria ligada intimamente à outra... Para entender melhor essa questão de furo de reportagem versus cunho social, nos dias de hoje, resolvi dar uma zapeada pela rede e saber quem levou o Prêmio Esso de jornalismo nos últimos seis anos e, de seis prêmios, cinco são sobre política. Que vão desde o caso do ex-senador Luiz Estevão, em 2001, até o Mensalão, em 2005.

Marcelo quase acertou quando falou que “quase uma década é um tempo expressivo para tanto marasmo em nosso metiér”. Quase, porque no ano passado quem levou o Prêmio Esso foi à jornalista Conceição Freitas, do jornal Correio Braziliense, com o trabalho “Amores Possíveis”, no qual relata dez histórias de amor sobre o relacionamento entre pessoas portadoras de deficiências, socialmente apartadas ou simplesmente incomuns, como cegos, surdos, mudos, pacientes de clínica psiquiátrica, prisioneiros e mendigos, entre outras. A reportagem leva inevitavelmente a uma reflexão sobre como o amor entre as pessoas pode superar dificuldades aparentemente intransponíveis e diferenças de todas as espécies.

Pois bem.

Ainda existem colegas de profissão que acreditam que por trás da vaidade de um furo de reportagem existe uma recompensa maior. Utópico? Talvez seja. Mas com cinco anos como jornalista, ainda posso me dar a esse luxo e acreditar em um jornalismo comprometido com a verdade. Se eu já fizer a minha parte, já valeu a pena.


Confiram quem faturou o Prêmio Esso desde a sua fundação, em 1955.

agosto 16, 2007

O que acontece hoje?



"Eu prefiro matar meus adversários de raiva a matá-los de fome"
(Reinaldo Azevedo)


A morte, ontem, de Joel Silveira, ou a “Víbora”, como Chatô (Assis Chateubriand) o chamava, me fez refletir sobre o papel do repórter, especialmente, do jornalismo brasileiro. Repórteres como ele, assim como José Hamilton Ribeiro são exemplos de que um jornalismo comprometido com a verdade já foi possível no Brasil e que não se trata de utopia, como muitos - insistem - acreditar.

Corrupção, conchavos, acordos sempre existiram e (infelizmente) sempre existirão no Brasil ou em outros lugares do mundo, como revela o vídeo “A Corporação” - que anda circulando pela rede. Mas algumas pessoas como o Joel Silveira - ícone para quem ainda acredita no jornalismo - conseguiram ultrapassar essas barreiras e mostraram que é possível ser sério em um país onde é necessário fazer um minuto de silêncio, como acontecerá amanhã, para protestar contra tudo o que anda acontecendo ao nosso redor. Ou ainda ter que ir as ruas para exigir o voto, como foi com o Movimento “Diretas Já”, em 1984 ou ainda tomar as ruas e pintar as nossas faces para assegurar o impeachment de um Presidente da República.

É. O Brasil nos provoca isso. De vez em quando nos revolta. Nos faz querer fazer algo a mais. De vez em quando nos dá um desânimo, mostrando-nos que a luta pode ser em vão. Mas pessoas como Joel Silveira nos fazem acreditar que tudo pode ser diferente, basta acreditar e trabalhar em prol disso.

Acreditar, por exemplo, que o jornalismo trata-se de uma grande ferramenta e que mesmo no interior é possível, sim, fazer um trabalho sério. Quando nos formamos é nisso que acreditamos. Na cerimônia de colação de grau, talvez muitos não prestem atenção, mas nós juramos. Em voz alta, dizemos:

“Juro cumprir minhas obrigações como jornalista dentro dos princípios universais de justiça e democracia, coerente com os ideais de comunhão e fraternidade entre os homens, para que o exercício da profissão redunde no aprimoramento das relações humanas que resultará na construção de um futuro mais digno, mais justo, para que os que virão depois de nós".

Para os que virão depois de nós! Então ser jornalista é uma grande responsabilidade. Não se trata apenas de receber releases, acreditar neles, e publicá-los. Vai, além disso. A notícia depende de uma apuração. Da apuração de fatos. Da apuração de verdades e mentiras. A notícia não é e não pode ser medida de acordo com a confiabilidade de uma fonte. É necessário “suar a camisa” e ir atrás de um furo de reportagem. Foi assim com tantos outros, como Joel Silveira e José Hamilton Ribeiro, pode ser assim com quem quiser.

Entretanto, a realidade do jornalismo é outra. Zapeando pela rede, li no Bodega Cultural sobre as demissões em massa nas redações, gerando o que nós (jornalistas) mais tememos: a falta de credibilidade do jornalismo brasileiro. Por esse motivo o momento agora - mais do que nunca - é de rever os conceitos editoriais. É inovar. Modernizar. Agir.

Joel Silveira foi um grande ícone para nós jornalistas. Daqueles caras que não temem a dizer a que veio e porque veio. Ele morreu ontem, aos 88 anos e deixou um legado. De que é preciso acreditar, acima de tudo!

Em tempo: o jornalista Felipe Cruz teve o privilégio de fazer uma das últimas entrevistas com Joel Silveira. Confiram no DTD News um pouco da essência deste repórter que entrou e fez história.
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Enquete: passo a bola para meus amigos blogueiros-jornalistas de plantão.
E então, ainda é possível fazer jornalismo de verdade?

agosto 13, 2007

Eu cansei e você?


agosto 10, 2007

(sem)Comentários


O meu blog sempre foi aberto para todos aqueles que são amigos e, por esse motivo, nunca precisei moderar os comentários. Mas desde ontem o “Sorrisos Plásticos” está sendo alvo de acusações a terceiros. Comunico aos senhores e senhoritas “anônimos” que todos os comentários que acusam alguém foram salvos, assim como todos os e-mails que eu recebo a cada comentário postado. Salvei, pois perderei meu tempo para identificar cada IP (sim, isso é possível) e por meio de uma ordem judicial, os IPs serão localizados e assim, os anônimos, passarão a ter nomes e esses terão que provar na Justiça cada acusação dita aqui.

No mais... A reunião acontecerá amanhã, sábado, dia 11, às 16h30min, no auditório da Pró-reitoria Comunitária do UBM. Trata-se de uma discussão para definir como conseguiremos mudar a realidade dos jornalistas do Sul do Estado.

Sinto muito por aqueles que foram atacados em meu blog. É uma pena que pessoas que sequer têm a coragem de se identificar, utilizem tais mecanismos para acusar os outros.

Que bom, deu certo!

Quando eu escrevi a carta ao jornal Diário do Vale esta semana e, dois dias depois, ao jornal A Voz da Cidade, escrevi com um propósito, apenas com um objetivo: unir a classe de jornalistas do Sul Fluminense. E deu certo. Que bom! Primeiro porque eu consegui reunir a opinião de muitos jornalistas, gente que eu não imaginaria nunca passar aqui. Que bom! Melhor ainda foi entender e perceber que todos, assim como eu, estão cansados de tudo o que acontece nas redações de jornais, tevês e rádios. Estão cansados, mas até hoje não haviam dado o primeiro grito. Pois bem. Eu dei e deu certo! Que bom!
Segundo porque a minha carta, a primeira, escrita ao Diário do Vale, repercutiu entre a classe, entre as diretorias de jornais, tevês e rádios, da melhor maneira possível: ela passou o seu recado. Teve gente que chegou a postar comentários com trechos dela. Muito bom! É uma pena terem tentado desvirtuar o foco em questão por um motivo que todos nós jornalistas sabemos qual é verdadeiramente.
Motivo, aliás, que está fazendo a classe se unir - verdadeiramente - e, apenas essas pessoas ainda não perceberam isso. Talvez não tenham percebido porque dentro da sua redação, os jornalistas que aí estão não podem gritar sozinhos o que realmente pensam. Uma pena! A censura ficou para trás, mas dentro de algumas redações jornalistas não podem - sequer - ter as suas próprias opiniões, hoje. Uma pena!
Pena porque a liberdade expressão está aí. Liberdade que algumas pessoas tentam nos tirar. E muitas vezes conseguem. Quer saber? Por mim tudo bem. O que não vai mudar nunca é a minha opinião, os meus objetivos, os meus valores. E eles gritam dentro de mim por justiça. E agora deu certo!
Deu tão certo, que por causa desta carta, deste blog, amanhã jornalistas de todo o Sul do Estado vão sentar para discutir como reverter o quadro. Donos de jornais, tevês e rádios são cinco, seis, sete ou oito e nós, quanto somos? Já pararam para imaginar? Nós somos a maioria e isso vai mudar.
Vai mudar porque queremos uma entidade de classe que nos represente, verdadeiramente e, não, a jornais, tevês e rádios, como muitos comentaram neste blog. Amanhã será o nosso segundo passo, pois o primeiro já foi atingido aqui, por meio deste blog: unir a classe. Que bom poder escrever aqui, novamente, com a certeza de que todas as palavras ditas não foram em vão. E não serão daqui para frente.

Que bom, deu certo!

Thais Torres é jornalista

agosto 09, 2007

Resende, 9 de agosto de 2007.

À direção do A Voz da Cidade, aos editores, à chefia de reportagem e a quem interessar possa;

Ahn? Hein? Cuma?

Ao ler na edição de hoje, do jornal A Voz da Cidade, no caderno Variedades, na coluna social, fiquei desnorteada e “calma”, porque – afinal de contas o presidente do Sindicato dos Jornalistas do Sul Fluminense, JC Moreira, disse “que a partir de agora o Sindicato toma outro rumo”. Que rumo será esse? O de casa? Enfim, que rumo o sindicato do JC vai tomar eu não sei. Eu só sei que na reportagem de hoje, o JC fala sobre “elaborar planos de estágio para os universitários de comunicação junto às empresas da região”, mas ele deve ter esquecido que o estágio em jornalismo é proibido por lei desde 1978 e ainda assim as redações dos jornais, TVs e rádios do Sul Fluminense estão repletas deles, tirando o lugar de profissionais e ele, como representante de classe, brinca de cego, surdo e mudo, mas vai para mídia anunciar a “possibilidade da realização de uma palestra com o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo de Andrade” sobre a revisão do Código de Ética. De ética? (?!)
São as tais perguntas que não calam jamais! Não calam, porque JC preenche as páginas dos jornais, vai até os estúdios de rádio, de televisão e enche a boca para dizer que o seu sindicato tem cerca de 100 filiados. E tem gente que ainda acredita! Eu posso até estar enganada, mas onde estão esses filiados? Reúnem-se em que dia, em que hora e aonde? Será que o repórter de A Voz da Cidade verificou realmente se o sindicato tem essa quantidade de filiados? Se sim, por favor, caro colega de profissão, nos apresentem essas pessoas. Eu digo no plural, porque além de mim, muitos outros jornalistas se cansaram de ficar atônitos com tudo o que acontece em nosso entorno e, especialmente, cansaram de olhar para seus contracheques no final do mês e se calarem.
Finalmente isso aconteceu. Muitos deles sequer têm coragem de mostrar suas caras, mas muitos deles têm opinião assim como eu e, muitos deles querem mudar a realidade dos jornalistas no Sul do estado do Rio de Janeiro. E, sinceramente, não sei se adianta mais o JC ir aos jornais e dizer: “Agora que o sindicato está no cadastro nacional de entidades sindicais pretendemos desenvolver trabalhos na região em prol da categoria que deve se unir em nome de todos os profissionais da área”. O agora dele, para nós é passado. E a realidade hoje é outra. Apenas agora ele quer filiar seu Sindicato a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). Apenas agora, ele quer criar uma bolsa de empregos voltada para as assessorias de imprensa, mas apenas agora ele se deu conta que “nós” somos a terceira pessoa no plural, e “ele”, a primeira pessoa no singular. E que nós, jornalistas, estamos juntos para mudar. E ele, sozinho, para continuar com o seu trabalho, ou melhor dizendo, com o seu discurso.


Thais Torres é jornalista

agosto 07, 2007

Jornalistas, uni-vos!

Quem me conhece, sabe. Eu não poderia ficar calada diante da matéria publicada hoje, no Diário do Vale, na editoria de economia. Por isso, escrevi a carta abaixo ao jornal Diário do Vale. Trata-se da opinião pessoal de uma jornalista que está cansada de ver tudo o que acontece nesta região e não fazer nada. Se você também é jornalista e também está cansado. Faça sua parte!

Resende, 7 de agosto de 2007.

À direção do Diário do Vale, aos editores, à chefia de reportagem e a quem interessar possa;

Inacreditável a matéria publicada na edição desta terça-feira, no Diário do Vale, na editoria de “Economia”, cujo o título é “JC vai à posse do Presidente da Fenaj”. Realmente. I-N-A-C-R-E-D-I-T-Á-V-E-L. Primeiro, porque falando de jornalista para jornalistas, o lead da matéria parece mais um release do que uma matéria redigida por um jornal. Segundo, ainda falando de jornalista para jornalistas, qual é o interesse dos leitores do Diário do Vale neste assunto (?), a não ser auto-promoção de JC Moreira, intitulado presidente do Sindicato dos Jornalistas do Sul Fluminense. Terceiro, se era para o jornal publicar algo sobre o Congresso que fosse sobre a discussão do novo código de ética dos jornalistas, mas não, de um evento social, como a matéria dá entender. Seria melhor o caderno Lazer & Cia, na coluna social, mas não, a editoria de economia.
Aliás, trocarei o termo: não é inacreditável, mas sim, lamentável que um jornal como o Diário do Vale preste-se a esse papel. Afinal de contas, quem é do meio, sabe: o Sindicato do JC (esse é o melhor nome para ser definido) não representa a nossa classe. Ele pode até ter meios legais para sustentar o título de Sindicato, mas sinceramente, não representa a classe. Quando são suas eleições? Quem são os seus eleitores? Já que os jornalistas da região não fazem parte do sindicato do JC. Quem faz parte da sua diretoria? Onde estão os editais? Melhor: onde está a sede deste sindicato? Perguntas que não calam, jamais!
Tudo bem. Ele pode até ter ido à Vitória – exclusivamente – para a posse do novo presidente da Fenaj. Mas só para lembrar ao Diário do Vale: foi um evento pago, durante um congresso. Nada de convite, quiçá, exclusivo.
A matéria diz ainda que “JC disse que teve a oportunidade de conversar com o presidente Sergio Murilo e discutir sobre novas propostas possíveis para os profissionais de Jornalismo. Na conversa JC convidou o presidente para conhecer a Região. Murilo aceitou o convite, mas a data da visita ainda não foi marcada. Será a primeira vinda de um presidente da Fenaj ao Sindicato dos Jornalistas da Região”. Ele só esqueceu de dizer ao repórter do Diário do Vale que a Fenaj não reconhece o Sindicato dele como “sindicato” e que o assunto em questão no Congresso Nacional Extraordinário era para revisar e atualizar o novo Código de Ética dos jornalistas, que foi feito com a participação de uma delegação dos Sindicatos dos jornalistas do Estado do Rio de Janeiro e do Município do Rio de Janeiro.
ÉTICA. Palavra, aliás, que anda faltando por esta região. E para quem não se lembra do significado. De acordo com o dicionário Aurélio Buarque de Holanda, ética é "o estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana susceptível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à determinada sociedade, seja de modo absoluto”. Percebam: conduta humana.
Se a matéria publicada no canto inferior esquerdo de uma página ímpar do Diário do Vale era para anunciar que o “nobre” presidente do sindicato foi a Vitória para prestigiar o novo presidente, foi dito. Mas eu – como jornalista que sou – não poderia me calar diante disto. Eu entendo como jornalista que o Diário do Vale tem a liberdade para publicar o que quiser. Mas é de se estranhar um relacionamento tão íntimo de um representante de classe com um representante do setor patronal, como ficou explícito na matéria divulgada. De fato, lamentável.


Thais Torres é Jornalista.

agosto 06, 2007

Mas já?

Era tarde quando meus cílios desgrudaram um do outro (lentamente) tornando o meu dia claro. No banho, a água que escorria sob o meu rosto lembrava-me que hoje era segunda-feira, que eu estava atrasada, que eu tinha ainda que enfrentar 50 quilômetros de estrada pela frente e depois do “retão” de Resende, encarar o corre-corre da assessoria.

Correndo, tomando o meu café da manhã dentro do meu carro, ouvindo uma música qualquer no rádio, nem me dei conta que o dia estava lindo, a não ser pelo fato de ter chegado ao meu trabalho e ter ouvido de um senhor gentil que passava no estacionamento da Prefeitura dizer: - Bom dia, Thais! Finalmente o sol abriu e o dia está lindo. E eu disse: - Verdade. Bom dia!

Naquele momento percebi que a calça jeans com blazer, cachecol e botas dos últimos dias, havia sido trocada por um vestido de malha com casaquinho de veludo e um scarpan. Sinal de que a temperatura havia subido e, inconscientemente, eu havia percebido, mesmo sem abaixar o vidro do meu carro pela Rodovia Presidente Dutra para que deixasse os raios solares me aquecer.

Pois bem. O corre-corre da assessoria fez isso por mim. Logo por volta do meio-dia, após uma reunião, percebi que já estava cansada em plena segunda-feira. Meus olhos ardiam, mas os telefones não paravam de tocar, a estagiária não cansava de perguntar e meu chefe insistia em criar, criar e (ufa) criar!

Por fim, no início da tarde, meus cílios começaram a me denunciar. Era sono. Cansaço em plena segunda-feira. E como não se abater? Como não deixar o sono contagiar o ambiente: trabalhando. Foi o que eu fiz até o final do dia.

Na volta para casa, os óculos de sol que protegiam meus olhos pela manhã foram substituídos pelos óculos de grau no final da tarde. A velocidade que ultrapassava o limite permitido, variava agora, entre a permitida e a velocidade baixa.

Ao chegar a casa, não exitei, fui para debaixo do chuveiro. Meus olhos insistiam em arder mais uma vez e o cansaço havia voltado, estava tomando conta de mim, por estar relaxada, em casa. Por ver no meu quarto sobre a minha cama a manta verde para aconchegar-me, o livro na cabeceira e a caneca com o leite quente que eu tanto gosto.

Quer saber? Boa noite.

Vou pra lá deitar, ler e beber o leite quentinho que minha mãe preparou.
Vou para os braços de Morfeu, porque amanhã já é terça-feira e um longo dia aguarda por mim.

Só assim mesmo...

Direto do C-se

Jornalista ganha quase R$ 19 milhões na mega-sena

O jornalista Roberto Kuppê marcou as dezenas 24, 40 e 50 e decidiu combinar com os números 52 e 54, do telefone do gabinete do deputado federal Lindomar Garçon (PV), de quem é assessor de imprensa, e o 60, ano em que nasceu. O resultado? Venceu sozinho o último sorteio acumulado da mega-sena - quase R$ 19 milhões.
O mais novo milionário deu entrevista, por telefone, no início da tarde desta quarta-feira ao programa Em Cima da Hora, da Rádio Transamazônica, de Porto Velho. Os radialistas Lucivaldo Souza, Pinheiro de Lima e o jornalista Robson Oliveira comandaram a entrevista.
Kuppê contou que este foi o segundo prêmio que ganhou em uma semana. Segundo o jornalista, ele deixava a Câmara Federal quando encontrou no pára-brisa do carro um bilhete em branco da Lotomania. Jogou fora mas teve o pressentimento de que ia ganhar. Outro dia encontrou outro bilhete, mas preenchido pela metade.
"Há uns 15 dias estava em casa no bairro do Guará, periferia de Brasília, e resolvi sair para dar uma volta e lembrei dos dois bilhetes da Lotomania. Eu tinha R$ 53 reais e joguei R$ 3,00, acrescentando alguns números ao segundo bilhete que havia achado posteriormente. Na segunda fui à lotérica e descobri que havia ganho R$ 2.700,00 na Lotomania. Paguei todas as minhas contas com esse dinheiro. Sobraram R$ 14, dos quais tirei R$ 10,50 e apostei sete jogos na mega-sena. Preenchi todos os cartões bem rapidinho. Sábado à noite, no computador, conferi os números, desabei e comecei a chorar. A primeira pergunta que me veio a cabeça foi: Meu Deus, por que eu?".
Kuppê não retornou as ligações do C-se até o fechamento desta nota.

Pra começar bem a semana, mais uma do Joãozinho

Aula de filosofia:

Professora:
- Quem é o autor grego da frase : "Só sei que nada sei"?

Joãozinho:
- Puta-que-pariu, professora , vai me dizer agora que o Lula é grego!!!???

agosto 05, 2007

n a - v i t r o l a - t o c a

Black



Ô musiquinha linda!


Aprecie sem moderação: "a vida é mesmo um ir e vir sem razão"

"Diferentemente linda
Surpreendentemente bela
Não me compare, sou incomum
Não me provoque, eu sou todos e cada um

Sou feita de Teresas e Souzas
Erundinas urbanas, rurais
Um misto de Rodin, Baudelaire, Visconde de Taunay
Sou Coliseu, Champs Elyseés
Sou terra batida, eu sou sapê
Um pouco de tudo que é seu
Assim sou eu
Meu... eu... seu...

Diferentemente linda
Surpreendentemente bela
Não me compare, sou incomum
Não me provoque, eu sou todos e cada um

Sou malemolência no olhar
Às vezes o descontrole do mar
Não queira conhecer o meu eu
Nem tente ser meu Prometeu
Minha timidez é secreta
Se constrangida vira vulcão
Sou poesia abstrata e concreta
Eu sou camaleoa
Meu... eu... seu...

Diferentemente linda
Surpreendentemente bela
Não me compare, sou incomum
Não me provoque, eu sou todos e cada um"

agosto 02, 2007

n ã o - t e m - p r e ç o !




Cerveja: R$ 3,00 a garrafa
Batata Frita: R$ 10,00 a porção
Vinho: R$ 2,00 a taça

Ser convidada a me retirar (novamente) do Colarinho Branco junto com os meus amigos e esticar o roteiro etílico de bar em bar pela madruga a fora, definitivamente, não tem preço!

agosto 01, 2007

V e r s ã o - m i l i t a r


Vejam que bontinho o uniforme personalizado da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) com o meu nome. Sexta tem outra manobra e eu estarei por lá!


Hihi!


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