agosto 06, 2007

Mas já?

Era tarde quando meus cílios desgrudaram um do outro (lentamente) tornando o meu dia claro. No banho, a água que escorria sob o meu rosto lembrava-me que hoje era segunda-feira, que eu estava atrasada, que eu tinha ainda que enfrentar 50 quilômetros de estrada pela frente e depois do “retão” de Resende, encarar o corre-corre da assessoria.

Correndo, tomando o meu café da manhã dentro do meu carro, ouvindo uma música qualquer no rádio, nem me dei conta que o dia estava lindo, a não ser pelo fato de ter chegado ao meu trabalho e ter ouvido de um senhor gentil que passava no estacionamento da Prefeitura dizer: - Bom dia, Thais! Finalmente o sol abriu e o dia está lindo. E eu disse: - Verdade. Bom dia!

Naquele momento percebi que a calça jeans com blazer, cachecol e botas dos últimos dias, havia sido trocada por um vestido de malha com casaquinho de veludo e um scarpan. Sinal de que a temperatura havia subido e, inconscientemente, eu havia percebido, mesmo sem abaixar o vidro do meu carro pela Rodovia Presidente Dutra para que deixasse os raios solares me aquecer.

Pois bem. O corre-corre da assessoria fez isso por mim. Logo por volta do meio-dia, após uma reunião, percebi que já estava cansada em plena segunda-feira. Meus olhos ardiam, mas os telefones não paravam de tocar, a estagiária não cansava de perguntar e meu chefe insistia em criar, criar e (ufa) criar!

Por fim, no início da tarde, meus cílios começaram a me denunciar. Era sono. Cansaço em plena segunda-feira. E como não se abater? Como não deixar o sono contagiar o ambiente: trabalhando. Foi o que eu fiz até o final do dia.

Na volta para casa, os óculos de sol que protegiam meus olhos pela manhã foram substituídos pelos óculos de grau no final da tarde. A velocidade que ultrapassava o limite permitido, variava agora, entre a permitida e a velocidade baixa.

Ao chegar a casa, não exitei, fui para debaixo do chuveiro. Meus olhos insistiam em arder mais uma vez e o cansaço havia voltado, estava tomando conta de mim, por estar relaxada, em casa. Por ver no meu quarto sobre a minha cama a manta verde para aconchegar-me, o livro na cabeceira e a caneca com o leite quente que eu tanto gosto.

Quer saber? Boa noite.

Vou pra lá deitar, ler e beber o leite quentinho que minha mãe preparou.
Vou para os braços de Morfeu, porque amanhã já é terça-feira e um longo dia aguarda por mim.

Só assim mesmo...

Direto do C-se

Jornalista ganha quase R$ 19 milhões na mega-sena

O jornalista Roberto Kuppê marcou as dezenas 24, 40 e 50 e decidiu combinar com os números 52 e 54, do telefone do gabinete do deputado federal Lindomar Garçon (PV), de quem é assessor de imprensa, e o 60, ano em que nasceu. O resultado? Venceu sozinho o último sorteio acumulado da mega-sena - quase R$ 19 milhões.
O mais novo milionário deu entrevista, por telefone, no início da tarde desta quarta-feira ao programa Em Cima da Hora, da Rádio Transamazônica, de Porto Velho. Os radialistas Lucivaldo Souza, Pinheiro de Lima e o jornalista Robson Oliveira comandaram a entrevista.
Kuppê contou que este foi o segundo prêmio que ganhou em uma semana. Segundo o jornalista, ele deixava a Câmara Federal quando encontrou no pára-brisa do carro um bilhete em branco da Lotomania. Jogou fora mas teve o pressentimento de que ia ganhar. Outro dia encontrou outro bilhete, mas preenchido pela metade.
"Há uns 15 dias estava em casa no bairro do Guará, periferia de Brasília, e resolvi sair para dar uma volta e lembrei dos dois bilhetes da Lotomania. Eu tinha R$ 53 reais e joguei R$ 3,00, acrescentando alguns números ao segundo bilhete que havia achado posteriormente. Na segunda fui à lotérica e descobri que havia ganho R$ 2.700,00 na Lotomania. Paguei todas as minhas contas com esse dinheiro. Sobraram R$ 14, dos quais tirei R$ 10,50 e apostei sete jogos na mega-sena. Preenchi todos os cartões bem rapidinho. Sábado à noite, no computador, conferi os números, desabei e comecei a chorar. A primeira pergunta que me veio a cabeça foi: Meu Deus, por que eu?".
Kuppê não retornou as ligações do C-se até o fechamento desta nota.

Pra começar bem a semana, mais uma do Joãozinho

Aula de filosofia:

Professora:
- Quem é o autor grego da frase : "Só sei que nada sei"?

Joãozinho:
- Puta-que-pariu, professora , vai me dizer agora que o Lula é grego!!!???