Na primeira pessoa
Fazia tempo que meu olhar não brilhava desse jeito. O meu caminhar lento, sem um destino certo, quase sempre; tornou-se rápido, sagaz, apenas sob a possibilidade de ir de encontro ao novo. Assim como nas fábulas, fez com que eu me deslumbrasse no final desta caminhada com um pote de ouro.
Fez com que eu me tornasse uma pessoa mais feliz.
O novo me proporciona isso. Um frio na barriga, daqueles que a gente não sabe se dá o próximo passo ou se recua com medo de descobrir como é o lado de lá.
O lado de lá é o novo.
Os meus dias, agora, têm sido assim: de planos, expectativa e espera. Eu almejo este passo há muitos anos. Coisa de gente jovem. De pessoinha que quer ser alguém na vida, além da casa da mamãe e do papai. De menina que quer ser gente grande quando crescer. De mulher que só quer ser menina quando chega lá. Coisa de quem sonha e acredita no que o poeta disse um dia: “sonho que se sonha junto é realidade”.
Sim. És verdade. Trata-se de realidade, mas apenas para aqueles que confiam e dão o primeiro passo. Eu resolvi arriscar. Arriscar para chegar onde eu me imaginei, um dia.
Dei o primeiro passo: estou de partida para São Paulo.
O fato de morar sozinha, trabalhar muito e - apesar da família que vive por lá - ser [praticamente] uma estranha no ninho, tenho certeza que me adaptarei ao novo, aos “erres”, ao céu cinza, ao tempo seco, a correria nas calçadas, ao pedido clássico de “um chopps e dois pastel” e as baladas paulistanas.
Tenho certeza que sim.
Porque o que eu preciso para que dê certo é que meus olhos brilhem como agora. É que as pessoas que eu amo [e que fazem diferença na minha vida] confiem em mim e me agüentem dizer: “estou com saudades”, mas que não me deixem voltar, em um momento ou outro de insegurança.
Isso faz a diferença.
Faz a diferença contar com um alicerce formado por pessoas especiais que estão na torcida. Deve ser por isso que tudo tem dado tão certo: a minha torcida é “pé quente”. E cada um deles sabe o quanto este largo passo - que me garantirá amadurecimento pessoal e profissional - está me fazendo bem.
Portanto (e para tanto) Sampa me aguarde!
O Rio de Janeiro vai - mesmo - perder uma das suas sete maravilhas, como diria Chico Lima.
Fazia tempo que meu olhar não brilhava desse jeito. O meu caminhar lento, sem um destino certo, quase sempre; tornou-se rápido, sagaz, apenas sob a possibilidade de ir de encontro ao novo. Assim como nas fábulas, fez com que eu me deslumbrasse no final desta caminhada com um pote de ouro.
Fez com que eu me tornasse uma pessoa mais feliz.
O novo me proporciona isso. Um frio na barriga, daqueles que a gente não sabe se dá o próximo passo ou se recua com medo de descobrir como é o lado de lá.
O lado de lá é o novo.
Os meus dias, agora, têm sido assim: de planos, expectativa e espera. Eu almejo este passo há muitos anos. Coisa de gente jovem. De pessoinha que quer ser alguém na vida, além da casa da mamãe e do papai. De menina que quer ser gente grande quando crescer. De mulher que só quer ser menina quando chega lá. Coisa de quem sonha e acredita no que o poeta disse um dia: “sonho que se sonha junto é realidade”.
Sim. És verdade. Trata-se de realidade, mas apenas para aqueles que confiam e dão o primeiro passo. Eu resolvi arriscar. Arriscar para chegar onde eu me imaginei, um dia.
Dei o primeiro passo: estou de partida para São Paulo.
O fato de morar sozinha, trabalhar muito e - apesar da família que vive por lá - ser [praticamente] uma estranha no ninho, tenho certeza que me adaptarei ao novo, aos “erres”, ao céu cinza, ao tempo seco, a correria nas calçadas, ao pedido clássico de “um chopps e dois pastel” e as baladas paulistanas.
Tenho certeza que sim.
Porque o que eu preciso para que dê certo é que meus olhos brilhem como agora. É que as pessoas que eu amo [e que fazem diferença na minha vida] confiem em mim e me agüentem dizer: “estou com saudades”, mas que não me deixem voltar, em um momento ou outro de insegurança.
Isso faz a diferença.
Faz a diferença contar com um alicerce formado por pessoas especiais que estão na torcida. Deve ser por isso que tudo tem dado tão certo: a minha torcida é “pé quente”. E cada um deles sabe o quanto este largo passo - que me garantirá amadurecimento pessoal e profissional - está me fazendo bem.
Portanto (e para tanto) Sampa me aguarde!
O Rio de Janeiro vai - mesmo - perder uma das suas sete maravilhas, como diria Chico Lima.
3 comentários:
Vá em paz, então...e, qualquer emergência, é só chamar que Ele aparece....
Boa Sorte!
eita!! conte com a minha torcida..
vai deixar saudades.. e todos vamos deixar saudades.. afinal cada um tá indo pro seu lado e isso é ótimo.. mas vão ficar a amizade, as boas lembranças e a certeza de se reencontrar pelas estradas da vida.
Alguma coisa acontece no meu coração que só quando cruzo a Ipiranga e a Avenida São João...
Esta música é perfeita tradução de Tais Paulista... Sei que quando vc chegar lá, vc vai ser a Tais Carioca... Quando a gente muda de estado, involuntariamente, a gente se torna uma brasileira com duas nacionalidades.. Lá, vc será a Tais Carioca.... Aqui, Tais Paulista...
Pow meu... Ou vc acha melhor... Aí bruw!!! Tanto faz... O que importa é sua essência.. Continua assim, pois mais do que moderno é ser original....
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