Mas já?
Era tarde quando meus cílios desgrudaram um do outro (lentamente) tornando o meu dia claro. No banho, a água que escorria sob o meu rosto lembrava-me que hoje era segunda-feira, que eu estava atrasada, que eu tinha ainda que enfrentar 50 quilômetros de estrada pela frente e depois do “retão” de Resende, encarar o corre-corre da assessoria.
Correndo, tomando o meu café da manhã dentro do meu carro, ouvindo uma música qualquer no rádio, nem me dei conta que o dia estava lindo, a não ser pelo fato de ter chegado ao meu trabalho e ter ouvido de um senhor gentil que passava no estacionamento da Prefeitura dizer: - Bom dia, Thais! Finalmente o sol abriu e o dia está lindo. E eu disse: - Verdade. Bom dia!
Naquele momento percebi que a calça jeans com blazer, cachecol e botas dos últimos dias, havia sido trocada por um vestido de malha com casaquinho de veludo e um scarpan. Sinal de que a temperatura havia subido e, inconscientemente, eu havia percebido, mesmo sem abaixar o vidro do meu carro pela Rodovia Presidente Dutra para que deixasse os raios solares me aquecer.
Pois bem. O corre-corre da assessoria fez isso por mim. Logo por volta do meio-dia, após uma reunião, percebi que já estava cansada em plena segunda-feira. Meus olhos ardiam, mas os telefones não paravam de tocar, a estagiária não cansava de perguntar e meu chefe insistia em criar, criar e (ufa) criar!
Por fim, no início da tarde, meus cílios começaram a me denunciar. Era sono. Cansaço em plena segunda-feira. E como não se abater? Como não deixar o sono contagiar o ambiente: trabalhando. Foi o que eu fiz até o final do dia.
Na volta para casa, os óculos de sol que protegiam meus olhos pela manhã foram substituídos pelos óculos de grau no final da tarde. A velocidade que ultrapassava o limite permitido, variava agora, entre a permitida e a velocidade baixa.
Ao chegar a casa, não exitei, fui para debaixo do chuveiro. Meus olhos insistiam em arder mais uma vez e o cansaço havia voltado, estava tomando conta de mim, por estar relaxada, em casa. Por ver no meu quarto sobre a minha cama a manta verde para aconchegar-me, o livro na cabeceira e a caneca com o leite quente que eu tanto gosto.
Quer saber? Boa noite.
Vou pra lá deitar, ler e beber o leite quentinho que minha mãe preparou.
Vou para os braços de Morfeu, porque amanhã já é terça-feira e um longo dia aguarda por mim.
Era tarde quando meus cílios desgrudaram um do outro (lentamente) tornando o meu dia claro. No banho, a água que escorria sob o meu rosto lembrava-me que hoje era segunda-feira, que eu estava atrasada, que eu tinha ainda que enfrentar 50 quilômetros de estrada pela frente e depois do “retão” de Resende, encarar o corre-corre da assessoria.
Correndo, tomando o meu café da manhã dentro do meu carro, ouvindo uma música qualquer no rádio, nem me dei conta que o dia estava lindo, a não ser pelo fato de ter chegado ao meu trabalho e ter ouvido de um senhor gentil que passava no estacionamento da Prefeitura dizer: - Bom dia, Thais! Finalmente o sol abriu e o dia está lindo. E eu disse: - Verdade. Bom dia!
Naquele momento percebi que a calça jeans com blazer, cachecol e botas dos últimos dias, havia sido trocada por um vestido de malha com casaquinho de veludo e um scarpan. Sinal de que a temperatura havia subido e, inconscientemente, eu havia percebido, mesmo sem abaixar o vidro do meu carro pela Rodovia Presidente Dutra para que deixasse os raios solares me aquecer.
Pois bem. O corre-corre da assessoria fez isso por mim. Logo por volta do meio-dia, após uma reunião, percebi que já estava cansada em plena segunda-feira. Meus olhos ardiam, mas os telefones não paravam de tocar, a estagiária não cansava de perguntar e meu chefe insistia em criar, criar e (ufa) criar!
Por fim, no início da tarde, meus cílios começaram a me denunciar. Era sono. Cansaço em plena segunda-feira. E como não se abater? Como não deixar o sono contagiar o ambiente: trabalhando. Foi o que eu fiz até o final do dia.
Na volta para casa, os óculos de sol que protegiam meus olhos pela manhã foram substituídos pelos óculos de grau no final da tarde. A velocidade que ultrapassava o limite permitido, variava agora, entre a permitida e a velocidade baixa.
Ao chegar a casa, não exitei, fui para debaixo do chuveiro. Meus olhos insistiam em arder mais uma vez e o cansaço havia voltado, estava tomando conta de mim, por estar relaxada, em casa. Por ver no meu quarto sobre a minha cama a manta verde para aconchegar-me, o livro na cabeceira e a caneca com o leite quente que eu tanto gosto.
Quer saber? Boa noite.
Vou pra lá deitar, ler e beber o leite quentinho que minha mãe preparou.
Vou para os braços de Morfeu, porque amanhã já é terça-feira e um longo dia aguarda por mim.
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