julho 14, 2007

Ópera popular

As cores são verde, amarelo, azul e branco; mas as que tomaram conta do Maracanã iam do lilás ao vermelho em fração de segundos. As vaias foram para o presidente Lula, mas o grito que ecoou foi “Eu sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor”. Assim é o Brasil. Um país da diversidade. Assim é o brasileiro. Povo com o maior coração do mundo. Assim foi o espetáculo apresentado na abertura dos XV Jogos Pan-americanos Rio 2007, no Estádio Mário Filho, no final da tarde de ontem, no Rio de Janeiro.

Emocionante.

Cicerroneada pelos ex-atletas Robson Caetano e Virna, a “Ópera Popular” reuniu cem mil pessoas para a maior festa do esporte celebrada no país. Festa que revelou as outras 41 delegações presentes, um pouquinho do Brasil. Um país de cor, garra e raça. Um país da Amazônia, da Praia de Copacabana, de Jacarés do papo-amarelo, do Sol, de Mar, da Pluralidade cultural, do Boi da cara preta e até da Cidade maravilhosa.

Um país que canta com Elza Soares o Hino Nacional Brasileiro e que quebra o protocolo aplaudindo, traídos pela emoção. Um país que não perdoa seus principais rivais no cenário esportivo e vaia as delegações de Cuba e Estados Unidos. Um país que utiliza o Macaranã lotado para aferir a temperatura do governo Lula. Um país de joãos e marias que vestiram camisa branca para participar do espetáculo cênico.

Esse é o Brasil.

E assim foi a abertura dos jogos Pan-americanos que vai fazer-nos respirar esporte durante os próximos 15 dias. São 5.662 atletas de 42 delegações das três Américas disputando o ouro, a prata e bronze. São 659 atletas brasileiros revelando ao mundo que o Brasil também é o país do esporte.

Viva essa energia!

4 comentários:

Jussara Soares disse...

Muito chique você. Vi as fotos. Vem cá e aquele crachazinho da TV Globo, cara pálida?..hahaha.
Menina, você acredita que perdi até pela televisão. Aff!
E aí se animou em ir em algum jogo?
Beijos!

Anônimo disse...

Tatá querida! Hoje fui na final do Hipismo (adestramento). No trem (pasme, andei de SuperVia!) ouvi dizer que o Sr. Prefeito César Maia cortou os intérpretes para os Jogos Parapanamericanos. Uma intérprete que estava indo trabalhar (voluntariamente, é claro!) no hóquei, foi até a Vila Militar contando essa história. Achamos um absurdo e logo me lembrei de você. Excelente jornalista que é, pode, quem sabe, verificar e divulgar essa informação. Um absurdo! Penso que que o Sr. Prefeito deseja que o Panamericano dê certo, que a mídia publique isso e que esqueçam do Parapan: "Na certa, ocorrerá tudo bem, como foi no Pan!" Se puder ver isso e achar que vale a pena... Os portadores de necessidades especiais, além dos nossos atletas do Parapan ficariam eternamente gratos.
Beijão, amiga!

Anônimo disse...

Outra coisa, amiga... dia 27 um grande amigo meu lançará seu primeiro livro em VR. Ele ainda não me confirmou o local, mas acredito que será mesmo na Veredas.
Se eu fosse você, ia lá conferir e comprar um exemplar. Já li outros livros dele, ainda não publicados, e ele é PHoda!
Detalhes no meu blog.
Beijão e obrigada pela força!

Gabia disse...

ê jornalista!
as redações que te aguardem!