Determinação à prova
Segundo o pai dos burros, determinação significa “resolução” ou “propósito”. Pois bem. Já faz algum tempo que comecei a dar os primeiros passos para me tornar uma pessoa determinada. É. Em alguns aspectos eu ando até conseguindo, outros ainda recuo, por burrice pura, admito. Ontem mesmo, de acordo com a minha poia-amiga Carol, tive mais um dos meus surtos. Tive. Verbo no passado. Significa que foi ontem e que hoje eu não clicaria mais no botão enviar. Não quer conversar? Tudo bem. Sem problemas. Um dia isso muda e como eu não sou orgulhosa e muito menos uma pessoa que se prende a certas coisas, o meu sorriso estará aberto, como sempre.
Sou assim mesmo. Minha determinação por vezes falha, mas meu coração, jamais. Ele é grande e generoso. Ainda bem que é, porque cabe gente de todo jeito, de tudo quanto é tamanho e até aquelas que um dia disseram: “nunca mais lhe dirijo a palavra”. Quem perde com isso? Acho que ninguém. Eu perco só o prazer de conversar sobre nada e sentir-me bem assim. Já o outro, não deve perder nada mesmo.
Falando em perdas. Perdi o enredo do texto que falava - apenas - sobre determinação. Então, voltarei ao assunto principal. Tem uma pessoinha que trabalha comigo, a Marcinha, vulgo Márcia Chaves (rs), que ela é determinada que só. Entre outras metas - certa vez - disse que iria ler pelo menos dois livros por mês. E não é que ela está fazendo escola? Marcinha fez despertar em mim a vontade de ler, novamente. Resolvi fazer como na época de adolescente. E estou indo bem. Claro que a minha meta não é tão audaciosa como a dela, porque afinal de contas eu tenho mil coisas pra fazer, não que ela não tenha, mas eu sou o tipo de pessoa que não consegue “fazer tudo ao mesmo tempo agora”, ela sim.
A correria na Dutra nos sentidos Rio-São Paulo e São Paulo-Rio todos os dias, a chefia da assessoria de imprensa da Prefeitura Resende, o freela para a Folha Fluminense, os projetos com a Foco Comunicação, a pós-graduação no sábado, o vôlei de segunda, o regime de todo dia e ainda o simples fato de ser mulher, mulher bonita e solteira (ufa!) tem me dado muito trabalho e me tomado muito tempo.
O que me resta então? Um pequeno intervalo que vai da meia-noite até as duas da matina. Pronto. Encontrei o momento para a minha leitura (quase) diária. Mês passado li “O Repórter do Século”, do José Hamilton Ribeiro, que ganhei de presente de aniversário. De fato, um livro inspirador. Tanto que eu vou dar uns passos daqui a pouco e, se tudo der certo, meu nome aparecerá em breve por aí, pelo país afora. Planos e mais planos...
Agora estou lendo “Olhar Crônico”, do César Tralli. Comecei ontem e já estou quase na metade do livro. Pelo o que li, entendo hoje porque o Tralli faz sucesso mesmo na TV e não na mídia impressa. Enfim... terminarei de ler para poder falar categoricamente sobre o assunto.
O próximo da lista é sobre um assunto que eu gosto de estudar, debater e (aff) trabalhar: política. É um livro do Duda Mendonça que fala sobre marketing político. Intitulado como “Casos e Coisas”, esse promete, tanto que a Marcinha (que me emprestou o livro) disse que eu vou gostar dessa leitura. Veremos. Isso será um papo para o mês que vem, porque em julho é o momento de entender o “Olhar Crônico” de César Tralli.
Em tempo
Falando em leituras, autores, textos, prosa e verso, neste findi tem Flip, em Paraty.
2 comentários:
Hummm lendo isso lembrei q tenho q ler mais tbm. Mas a pós deixa?! Tem 11 textos para ler pra sábado. Aff! Bjokinhas
Se eu tivesse a mesma determinação pra fazer dieta, como para ler livros, eu estava feita (e magra!), hahaha.
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